De salto alto
Acredita-se que a criação do salto alto se deu na França, no século 17, na corte de Luís XIV (1643-1715), época em que a moda exagerava em babados e perucas. Os saltos teriam sido um agrado especial ao rei, cuja altura não passava do 1,60 metro.
Ao longo do tempo, o salto ultrapassou a extravagância e se tornou símbolo de elegância. Claro, ele nos deixa mais altas, ressalta nossas pernas, quadris e bustos. Motivos esses que levaram o sapato alto a ser o xodó dos armários femininos.
Por isso mesmo, um alerta: seu uso em excesso reduz o tamanho das fibras musculares da panturrilha – a famosa batata da perna. E, pior: ao longo do tempo, essa alteração pode causar desequilíbrios em toda nossa estrutura muscular, levando a tensões e dores pelo corpo. É comum, por exemplo, que mulheres que abusam dos saltos sintam dores nas pernas quando caminham sem eles.
Especialistas indicam o uso moderado de saltos altos, alternando com outros modelos disponíveis: se um dia você usou um par muito alto, no outro, saia de casa com um rasteirinho. Também prefira os saltos com a base mais ampla ou quadrados, que dão maior estabilidade. As plataformas também distribuem melhor o peso do corpo sobre a sola dos pés. Outra dica: nada de dirigir de salto alto, um perigo para acionar freio e embreagem do carro.