O britânico, que antes consumia cerca de 20 mil calorias diárias, diz que está se esforçando para emagrecer mais, mas só pode realizar a cirurgia para retirada da pele quando seu peso estiver estável por, pelo menos, dois anos.
“Tudo bem eles dizerem isso, mas isso só se aplica a pessoas que não têm muito peso a perder. Eu preciso fazer uma (cirurgia) agora e provavelmente outra daqui quatro ou cinco anos”, disse.
De acordo com Paul, o excesso de pele dificulta a prática de exercícios, o que o ajudaria a eliminar mais quilos. “Minha pele se divide”, justificou.
Em sua nova fase, ele está escrevendo um livro sobre sua experiência para ajudar pessoas com transtornos alimentares, começou um negócio no ramo de joias e conta que seu sonho é ter uma vida normal, aprender a dirigir e tirar férias.
Mason engordou por conta de um distúrbio, que o fez comer dez vezes mais que a quantidade necessária para um homem da sua idade. A compulsão começou aos 20 anos, quando seu pai morreu e a mãe teve problemas de saúde.
Com isso, o britânico deixou seu emprego de carteiro quando seu peso o impediu de completar as entregar. Ele ficou incapaz de andar e até mesmo ficar em pé. Na cama em tempo integral, era cuidado por enfermeiros.
Em 2002, quando fez uma operação na hérnia, os bombeiros tiveram que demolir a parede da frente de sua antiga casa para levantá-lo e colocá-lo dentro de uma ambulância.
“É gratificante quando você consegue ter controle da sua vida. Você pode fazer o que quiser e olhar as coisas de um outro ângulo”, comemorou.