Comidinha de rua
Faz sentido ir a Salvador e não comer um acarajé no bairro do Rio Vermelho? Não me volte de Florianópolis sem experimentar as ostras servidas no mercado municipal. Ah, em Belém, não descobriu o segredo da capital paranaense que não provou a combinação que só existe ali, no famoso Ver o Peso, de peixe frito com açaí.
Há comidas que representam a alma de uma cidade. Por isso, desbravar lugares, mesmo que seja o seu bairro, é provar das iguarias que só existem ali. E mais: além de exclusivos, esses quitutes costumam ser baratos. Pois o que importa é mais o seu sabor e a originalidade do que o luxo. Come-se em pé mesmo, trocando ideia com o dono da barraca sobre os assuntos mais diversos da vida.
É claro que se alimentar na rua não é a forma mais saudável de se fazer uma refeição. Mas, desde que esse gesto não se torne um hábito, não há problema nenhum nisso. Tem gente também que torce o nariz quando pensa em petiscar um espetinho, por exemplo, que esfumaça na calçada. Em geral, a maior preocupação é com a higiene.
Mas alguns cuidados podem ser seguidos na hora de escolher o que saborear por aí. Veja se o vendedor usa touca e luvas descartáveis. Se os alimentos estão bem guardados e não expostos sobre o balcão. Além disso, procure pelos vendedores mais conhecidos e que tradicionalmente marcam ponto da cidade. Certamente, não será em vão que ele terá fama e clientela há anos e mais anos.