Hora de ir para a aula e nada de a garotada acordar... Quando finalmente consegue se livrar da preguicite adolescente, só dá tempo de sair voando, mal tomando o café da manhã. A cena, frequente na convivência familiar, oferece mais risco do que simplesmente aumentar o estresse de pais e filhos por causa da correria matinal. O hábito de pular a primeira refeição do dia pode, sim, prejudicar o desenvolvimento dos jovens. Em primeiro lugar, porque ali está uma parcela da energia de que eles necessitam para segurar a onda até a noite. Mas o mais importante é que geralmente os alimentos ricos em cálcio são oferecidos pela manhã:
“Adolescentes que fazem o desjejum direito possuem quase o dobro da quantidade desse mineral do que aqueles que não fazem essa refeição”, conta a nutricionista Bárbara Peters, da Universidade Federal de São Paulo. Aí você se pergunta: “Qual é o grande problema de ingerir um pouco menos de cálcio?” A reumatologista Rosa Maria Rodrigues Pereira, da Universidade de São Paulo, responde: “No período da adolescência, formamos de 80 a 90% da quantidade de osso que teremos por toda a vida”. Até por questões hormonais, parte desse osso, fatalmente, se perderá na maturidade — especialmente depois da menopausa, no caso das mulheres. Essa perda, porém, talvez nem sequer faça falta, se a massa óssea reunida na juventude for da pesada.
Se fizermos um paralelo econômico, é como se todo o dinheiro de que seu filho precisará na aposentadoria tivesse que ser poupado mais ou menos entre os 9 e os 20 anos. Mas, em vez de moeda, o investimento é no cálcio do leite, do queijo e do iogurte, fundamental para a constituição da massa óssea.
“Na puberdade, sua formação está a pleno vapor, porque os hormônios sexuais ajudam a incorporar o mineral aos ossos”, especifica o endocrinologista Paulo Cesar Alves da Silva, do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Não à toa, a recomendação diária de ingestão de cálcio pula de 800 miligramas aos 8 anos para 1 300 aos 9 — e isso corresponde a aproximadamente 5 copos de leite!
“Adolescentes que fazem o desjejum direito possuem quase o dobro da quantidade desse mineral do que aqueles que não fazem essa refeição”, conta a nutricionista Bárbara Peters, da Universidade Federal de São Paulo. Aí você se pergunta: “Qual é o grande problema de ingerir um pouco menos de cálcio?” A reumatologista Rosa Maria Rodrigues Pereira, da Universidade de São Paulo, responde: “No período da adolescência, formamos de 80 a 90% da quantidade de osso que teremos por toda a vida”. Até por questões hormonais, parte desse osso, fatalmente, se perderá na maturidade — especialmente depois da menopausa, no caso das mulheres. Essa perda, porém, talvez nem sequer faça falta, se a massa óssea reunida na juventude for da pesada.
Se fizermos um paralelo econômico, é como se todo o dinheiro de que seu filho precisará na aposentadoria tivesse que ser poupado mais ou menos entre os 9 e os 20 anos. Mas, em vez de moeda, o investimento é no cálcio do leite, do queijo e do iogurte, fundamental para a constituição da massa óssea.
“Na puberdade, sua formação está a pleno vapor, porque os hormônios sexuais ajudam a incorporar o mineral aos ossos”, especifica o endocrinologista Paulo Cesar Alves da Silva, do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Não à toa, a recomendação diária de ingestão de cálcio pula de 800 miligramas aos 8 anos para 1 300 aos 9 — e isso corresponde a aproximadamente 5 copos de leite!