Há mais ameaças por trás de um ronco do que você sonha. Elencamos os males ligados a ele e as maneiras de silenciá-lo.
Os autores desta reportagem escrevem com certo conhecimento de causa: sim, nós roncamos. E nos interessa, portanto, esmiuçar — e compartilhar — descobertas recentes sobre a ligação da barulheira noturna com uma série de problemas. Afinal, o ronco muitas vezes é o sintoma audível de um distúrbio cada vez mais estudado: a apneia do sono. Além da barulheira, ela é marcada por interrupções temporárias na respiração durante a madrugada. Mas eis uma dúvida: afinal, todo mundo que ronca tem apneia? Não, mas com a idade, somada ao sedentarismo e ao ganho de peso, há uma alta probabilidade de a orquestra ser acompanhada pelos engasgos provocados pelo corte no fluxo de oxigênio. "No estado de São Paulo, calculase que 33% das pessoas sofrem de apneia", conta o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor. E o perigo é que anos de poluição sonora, longe de abalar apenas a saúde de um casamento, podem despertar diversas confusões no organismo.