Fico assim, triste, sem você...
Os vizinhos reclamam da sinfonia de latidos regida por seu cachorro quando você não está em casa? O cão destrói seus objetos pessoais ao ficar sozinho? Esse tipo de comportamento denuncia a síndrome de ansiedade de separação em animais, a Sasa. Um recente estudo publicado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a UFRRJ, aponta que mais da metade do público canino sofre com o distúrbio, que é marcado por estripulias inadequadas, sobretudo nos momentos em que o dono se ausenta.
As manifestações mais frequentes são latidos, choros e uivos incessantes. Essa turma do barulho totaliza 53,8% dos casos. Os amigos de quatro patas que detonam o que veem pela frente respondem por 46,1% das ocorrências. Por fim, 34,6% desses cães são considerados depressivos pra valer. O bicho, diga-se, pode apresentar esses quadros simultaneamente, além de defecar e urinar em todos os cantos. O analista comportamental de cães Dennis Martin, de São Paulo, explica que essa é a forma que o animal encontra para explicitar que não está bem. "A síndrome surge de diversas maneiras", diz Martin.
Quem demonstra para o pet que, por algum motivo, vai sair de casa contribui adoidado para o desenvolvimento da Sasa. "Isso deixa o cachorro nervoso e inseguro", complementa Martin. O veterinário Mauro Lantzman, também especialista em comportamento animal na capital paulista, chama a atenção para o temor do desconhecido: "Alguns cães têm medo de ficar sem a proteção do dono".
As manifestações mais frequentes são latidos, choros e uivos incessantes. Essa turma do barulho totaliza 53,8% dos casos. Os amigos de quatro patas que detonam o que veem pela frente respondem por 46,1% das ocorrências. Por fim, 34,6% desses cães são considerados depressivos pra valer. O bicho, diga-se, pode apresentar esses quadros simultaneamente, além de defecar e urinar em todos os cantos. O analista comportamental de cães Dennis Martin, de São Paulo, explica que essa é a forma que o animal encontra para explicitar que não está bem. "A síndrome surge de diversas maneiras", diz Martin.
Quem demonstra para o pet que, por algum motivo, vai sair de casa contribui adoidado para o desenvolvimento da Sasa. "Isso deixa o cachorro nervoso e inseguro", complementa Martin. O veterinário Mauro Lantzman, também especialista em comportamento animal na capital paulista, chama a atenção para o temor do desconhecido: "Alguns cães têm medo de ficar sem a proteção do dono".
OITO ATITUDES QUE AJUDAM A EVITAR O PROBLEMA
1 - O cachorro deve ser ensinado, desde pequeno, a ficar sozinho por períodos prolongados. Isso o ajuda a se tornar independente.
2 - Também eduque-o desde filhote para ser sociável com todos que frequentam seu ambiente.
3 - Tenha atitudes naturais ao entrar e sair de casa. Não tente consolar o animal ao deixá-lo sozinho nem faça aquela festa ao retornar.
4 - Interagir constantemente com seu cão reduz o risco de ele ter a Sasa. Escove os pelos dele, brinque e leve-o para passear.
5 - Se a sua rotina vai sofrer mudanças previsíveis, como alterações nos horários, habitue o animal à nova situação de forma gradual.
6 - Caso o cachorro não pare de pular e latir, não lhe dê atenção, porque isso estimula comportamentos errados.
7- Se você acha que o bicho já manifestou algum dos comportamentos descritos acima, deve levá-lo a um especialista. Ansiolíticos de uso veterinário podem ser indicados no tratamento.
8 - Por fim, se ele já tiver desenvolvido a síndrome, tente mudar seu jeito de interagir. Aos poucos, procure acostumá-lo a ficar sozinho.