Coração em segurança
Em maio, centenas de médicos se reuniram em São Paulo durante um simpósio promovido pela American College of Cardiology Foundation, dos Estados Unidos, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. "O evento traçou um panorama do que se faz atualmente na área e discute novas tendências em tratamento e diagnóstico", explica o cardiologista André D Avila, codiretor do Serviço de Arritmia do Mount Sinai Hospital, em Nova York, e um dos palestrantes do encontro. Algumas das novidades que trarão alívio para o peito de muitos brasileiros foram discutidas no seminário. Uma delas é uma técnica com potencial para curar de vez a hipertensão. Outra é um exame que promete afastar o fantasma de um infarto. As boas-novas não param por aí. Confira nas próximas páginas o que a medicina está fazendo para tirar do coração - ou melhor, de suas falhas - o inglório título de principal causador de mortes no planeta.
Bem antes de entupir geral
Detectar as placas de gordura é um procedimento trabalhoso. Um dos métodos mais empregados é o cateterismo, no qual um cateter equipado de uma microcâmera é inserido na perna do indivíduo e viaja até encontrar o vaso comprometido. Um exame de imagem utilizado para encontrar microtumores malignos, o PET-CT, agora está sendo estudado para descobrir a presença de placas ainda em estágio inicial. E o melhor: é menos invasivo. Mesmo nessa fase de gestação engordurada, elas podem fomentar infartos (veja o infográfico no slide-show abaixo). Daí a importância de detectá-las quanto antes. Um dos pioneiros na nova técnica é o Mount Sinai Hospital, nos Estados Unidos. "O diferencial é que conseguimos unir na mesma sala duas máquinas: a da tomografia e a de emissão de pósitrons, partícula atômica que reage a uma substância radioativa aplicada no paciente antes do exame", explica o cardiologista André D Avila, codiretor da instituição. A pessoa recebe pela veia um líquido inócuo, que é capaz de aderir a placas pequenas e inflamadas - o calor da inflamação é fator-chave para a máquina visualizar o perigo. As minivilãs hoje passam batido pelo cateterismo, que só detecta o mal quando o vaso já está mais de 50% obstruído.
Bem antes de entupir geral
Detectar as placas de gordura é um procedimento trabalhoso. Um dos métodos mais empregados é o cateterismo, no qual um cateter equipado de uma microcâmera é inserido na perna do indivíduo e viaja até encontrar o vaso comprometido. Um exame de imagem utilizado para encontrar microtumores malignos, o PET-CT, agora está sendo estudado para descobrir a presença de placas ainda em estágio inicial. E o melhor: é menos invasivo. Mesmo nessa fase de gestação engordurada, elas podem fomentar infartos (veja o infográfico no slide-show abaixo). Daí a importância de detectá-las quanto antes. Um dos pioneiros na nova técnica é o Mount Sinai Hospital, nos Estados Unidos. "O diferencial é que conseguimos unir na mesma sala duas máquinas: a da tomografia e a de emissão de pósitrons, partícula atômica que reage a uma substância radioativa aplicada no paciente antes do exame", explica o cardiologista André D Avila, codiretor da instituição. A pessoa recebe pela veia um líquido inócuo, que é capaz de aderir a placas pequenas e inflamadas - o calor da inflamação é fator-chave para a máquina visualizar o perigo. As minivilãs hoje passam batido pelo cateterismo, que só detecta o mal quando o vaso já está mais de 50% obstruído.