Mas se a gema do ovo tem uma tonelada de colesterol, como é possível que ele não faça estragos homéricos nos vasos? Parece que esse superalimento tem um antídoto natural que evita que essa gordura seja absorvida pelo organismo - uma substância chamada fosfolipídeo, ou lecitina.
Essas evidências levaram a Associação Americana do Coração a revisar suas influentes diretrizes dietéticas. O colesterol da alimentação, segundo seus membros, ainda deve ficar restrito aos 300 miligramas diários. Mas o veto ao ovo tornou-se mais ameno. Algumas pessoas, como os diabéticos e aqueles que já sofreram infartos, devem obedecer realmente à antiga limitação de três unidades semanais. Aos demais indivíduos, a mensagem é clara: o ovo está liberado.