quarta-feira, 25 de junho de 2014

Petiscos e cerveja durante a Copa podem levar ao consumo de 7 mil calorias extras no mês

Assistir aos jogos do Brasil durante a Copa do Mundo pode facilmente afetar o consumo de calorias. Afinal, como estamos entretidos no jogo podemos comer mais sem se dar conta. "Não só ao assistir partidas, mas todas as vezes que tentamos fazer duas coisas ao mesmo tempo, o cérebro irá focar naquilo que é mais interessante, no caso o jogo, e então as chances de ingerir mais alimentos aumenta porque foco não é a alimentação", explica a nutricionista Mariana Taranto, professora do Centro Universitário Celso Lisboa. 

Além disso, a ansiedade também pode contribuir para que a pessoa coma a mais. Então, durante a Copa fica fácil ultrapassar a marca de 7 mil calorias extras no final do mês. Veja como algumas combinações simples entre as comidas e bebidas mais presentes na Copa do Mundo podem levar à marca de 7 mil calorias a mais após sete jogos da Seleção Brasileira:

-3 latas de cerveja (444 Kcal) + 100 gramas (um punhado) de amendoim torrado com sal (606 Kcal) = 1050 calorias.
-3 latas de cerveja (444 Kcal) + 3 espetinhos de carne bovina (723 Kcal) = 1167 calorias.
-1 pipoca média (93 gramas ? 495 Kcal) + 3 latas de cerveja (444 Kcal) + 1 fatia de queijo provolone (52 Kcal) + 1 fatia de queijo parmesão (77 Kcal) = 1068 calorias.
-1 lata de refrigerante (150 calorias) + 1 porção de 100 gramas de salgadinho de milho (449 Kcal) + 1 porção de 100 gramas de salgadinho de batata (564 Kcal) = 1163.
-1 porção de batata frita, 100 gramas (215 Kcal) + 6 coxinhas (336 Kcal) + 6 bolinhas de queijo (159 Kcal) + 1 colher de sopa de linguiça frita (84 Kcal) + 2 latas de refrigerante (300 Kcal) = 1094 calorias.
-2 cervejas (296 Kcal) + 7 fatias de salame (159 Kcal) + 5 fatias de queijo parmesão (385 Kcal) + 2 fatias de mortadela (80 kcal) + 3 fatias de queijo provolone (156 Kcal) + 1 salsicha (118 Kcal) = 1194 calorias.
-1 copo de 400 ml de caipirinha (439 Kcal) + 6 coxinhas (336 Kcal) + 5 bolinhas de queijo (132.5 Kcal)  + uma porção de 100 gramas de batata frita (215 Kcal) = 1122 calorias.
-3 latas de cerveja (444 Kcal) + 50 gramas de salgadinho de batata (282) + 1 cachorro-quente completo com uma salsicha (329 Kcal) = 1105 calorias.

Lembre-se que calorias extras estão relacionadas ao ganho de peso. "Para se ter uma ideia, ingerir 250 calorias a mais todos os dias durante um mês irá proporcionar o ganho de peso, em torno de um quilo extra no mês, mas isto pode variar de acordo com o organismo", explica Taranto.

Uma caneca de chocolate quente pode ser excelente para o seu cérebro

O outono e o inverno não são apenas duas estações dedicadas aos cobertores e edredons. Eles são também um incrível estimulante cerebral para pessoas mais velhas e isso tira destas pessoas aquele peso da consciência por tomar aquela bela caneca de chocolate quente.

E isso vale para nós também! Afinal, muito mais do que uma medida para nos aquecermos, essa caneca de chocolate quente é também uma forma de estimularmos nosso cérebro. Boa notícia, não?

Segundo uma pesquisa publicada no Journal Hypertension, pacientes idosos com discreta alteração cognitiva e que consumiram flavanóides de cacau (via chocolate quente), em quantidades de moderadas a altas, por dois meses, melhoram suas performances nos testes cognitivos comparados com pessoas que consumiram pouca quantidade.

A melhora foi suficientemente significativa para os pesquisadores concluírem que fazer uso de flavanóides de cacau como parte normal da sua alimentação pode ajudar a manter e melhorar a saúde do seu cérebro.

Nesse estudo o consumo moderado foi de 520mg por dia, e o alto consumo foi 990mg por dia. Com essas taxas foi possível observar melhoras na pressão sanguínea e resistência à insulina.

Obviamente esta não é a primeira vez que temos ouvido falar dos benefícios do cacau. Estudos anteriores têm mostrado como ele pode ajudar a prevenir derrame e proteger o seu coração.

Sendo assim, eu sugiro um brinde! Mas com uma bela caneca de chocolate quente! Combinado?

terça-feira, 24 de junho de 2014

A timidez que faz sofrer

O sentimento que mais acompanha as pessoas tímidas é a vergonha de se expor; de ser julgada ou criticada. Mas, como todos os outros sentimentos, a vergonha também tem uma função na nossa psique. Durante a fase de crescimento ela é importante para nos ajudar a se adaptar as normas e valores sociais. Nós aprendemos a nos importar com o que os outros irão pensar ou falar a nosso respeito e assim nos adequar as situações sociais e ao que é esperado de nós. 


Algumas pessoas já nascem com uma tendência maior à timidez. Podemos dizer que são pessoas que possuem um temperamento mais introvertido. Elas são naturalmente mais interessadas no mundo interno e subjetivo e preferem estar com poucas pessoas ou sozinhas. Elas encontram mais dificuldade nos primeiros contatos, mas são capazes de desenvolver relacionamentos bastante profundos e duradouros. Não existe problema nenhum em ser assim, pois é uma característica de personalidade. 

A timidez e a vergonha se tornam um problema quando elas passam a trazer sofrimento e restrições ao convívio social, a vida profissional ou escolar.

Quando isso acontece é porque a timidez deixou de ser apenas uma característica de personalidade e passou a se tornar patológica.

Quem sofre desse tipo de timidez carrega uma vergonha bastante intensa. É como se ela fizesse parte da própria identidade da pessoa. A sensação experimentada é a de ser totalmente inadequada ou inferior aos outros e não apenas se sentir assim em algumas ocasiões. 

É como se o tempo todo ela acreditasse que não é boa o suficiente em comparação aos outros. Na verdade ela se enxerga de forma tão negativa que sente vergonha de ser quem é. Ela própria se desaprova. Se expor  passa a significar ser vista como alguém imperfeita e inferior. 

Para lidar com esses sentimentos ela cria uma espécie de “eu observador’ , capaz de analisar os mínimos detalhes a fim de cometer o menor número de erros possíveis e assim se tornar menos inadequada. A mente fica atormentada e prisioneira do próprio eu, se tornando retraída e paralisada em muitas situações. 

Esse tipo de timidez é o que causa maior grau de tristeza e depressão, pois perde-se a liberdade de ser, com espontaneidade, para existir através de um jeito de ser que é artificial. 

O maior desafio para transformar esse tipo de timidez é transformar os sentimentos e pensamentos sobre sí mesmo. Somente à partir dessa mudança é que a pessoa consegue se aceitar, parar de se criticar e se cobrar e passa a se sentir igual aos outros, podendo errar e ser imperfeita e finalmente ficando livre da sensação de inadequação.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Aumente a criatividade!


Em um trabalho da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, especialistas investigaram se a atividade física teria alguma relação com a criatividade. Para tanto, eles recrutaram 176 estudantes universitários e os dividiram entre um grupo que caminhava (ao ar livre ou na esteira) e outro que permanecia sentado. Os resultados mostraram que aqueles que se exercitavam - não importa o local - apresentavam uma capacidade criativa 60% maior do que os sedentários. "A atividade física melhora o funcionamento do cérebro como um todo, e a criatividade não ficaria de fora", avalia Sonia Brucki. 

Afaste o câncer de mama

Diversos estudos já demonstraram que fazer atividade física reduz o risco de câncer de mama. A explicação para esse elo estaria no fato de o esforço físico atuar contra hormônios e substâncias inflamatórias que influenciam no aparecimento de tumores. Além disso, a queima dos quilos extras também é fundamental para prevenir o câncer. "É que as células tumorais se abastecem de gordura, e o exercício acaba com ela", explica Cassiano Neiva, da Unesp.

E um trabalho recente da Sociedade Americana de Câncer, publicado em 2013 no periódicoCancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, vem endossar esses achados. Após analisar 70 mil mulheres que já haviam passado pela menopausa, os pesquisadores viram que aquelas que caminhavam no mínimo sete horas por semana apresentavam um risco 14% menor de desenvolver tumores nas mamas em comparação às voluntárias que andavam por um período menor de tempo. No caso das participantes que pegavam ainda mais pesado nos exercícios, a propensão a essa doença caía para 25%. 

domingo, 22 de junho de 2014

Previna-se contra demências


"O exercício melhora a comunicação entre as células nervosas em várias áreas do cérebro e também promove o surgimento de novos neurônios na região do hipocampo, ligada à memória", explica a neurologista Sonia Brucki, coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Além disso, ao fazer uma caminhada ou até uma aula de musculação, o fluxo sanguíneo melhora bastante. Com isso, mais nutrientes e oxigênio chegam à massa cinzenta.

E isso está associado a um menor risco de desenvolver doenças como Alzheimer e Parkinson. Segundo um estudo recente da Universidade do Leste da Finlândia, indivíduos que se exercitam no mínimo duas vezes por semana estão menos propensos a sofrer com as demências quando se tornarem idosos. O benefício também se aplicaria a pessoas que começam a mexer o esqueleto após a meia-idade. 

Espante a depressão!

"O exercício aumenta a quantidade de neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar, como as serotoninas", lembra o médico do esporte Gabriel Ganme, de São Paulo. E em indivíduos depressivos essas substâncias se encontram em falta. "Em casos leves, às vezes nem é preciso tomar medicação, pois só a atividade física controla a depressão", afirma o ortopedista Roberto Ranzini, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 

sábado, 21 de junho de 2014

Proteja o coração!


A atividade física é fundamental para quem busca se blindar contra males cardiovasculares. É que, além de reduzir a pressão arterial, os exercícios diminuem as taxas de colesterol LDL - aquele que deixa a gordura se acumular nos vasos - e aumentam os níveis de partículas HDL, que fazem uma espécie de limpeza nas paredes das artérias. Com isso, o risco de sofrer um infarto, por exemplo, é bem menor.

Sem falar que adotar uma vida ativa é garantia para ter um coração mais forte. "Os exercícios aeróbicos, ao melhorar a eficiência cardíaca, fortalecem a musculatura do ventrículo, intensificando a força do coração", informa Cassiano Neiva. Por isso, apostar na natação, na corrida ou até na bicicleta é receita de sucesso. 

Atividade Física ajuda no tratamento do glaucoma

Pessoas que sofrem com esse mal - marcado pela elevação da pressão intraocular - também se beneficiam com a prática de atividade física. "Ao se exercitar, ocorre uma série de alterações nos tecidos oculares que fazem com que a pressão diminua", conta o oftalmologista Marinho Scarpi, da Universidade Federal de São Paulo. No entanto, segundo o médico, ao adotar um comportamento sedentário, as condições voltam aos níveis normais. Por isso, além do esforço físico, é preciso seguir o tratamento para o glaucoma recomendado por um oftalmologista. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Garanta ossos saudáveis


Ao se exercitar, não são apenas os músculos que ficam mais fortes - os ossos também, principalmente se você fizer atividades como corrida, vôlei e basquete. É que, por serem exercícios de impacto, facilitam a fixação do cálcio no osso. No caso de nós, mulheres, isso pode ajudar durante a menopausa, quando há perda de massa óssea.

Mas se os exercícios começarem a ser praticados antes do climatério, a prevenção a esse quadro é ainda maior. Estudos mostram que o ideal é ter uma vida ativa desde a infância ou início da adolescência. Isso faz com que os ossos cresçam mais fortes e densos, formando uma espécie de reserva. "Sabe-se que mulheres ativas ao longo da vida têm um estoque ósseo maior e, por isso, menos propensão a males como osteoporose no futuro", diz o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. 

Reduza o risco de AVC!


No início de 2014, um trabalho apresentado na Conferência Internacional de Derrame, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que praticavam atividades moderadas - como uma simples caminhada - estavam 20% menos propensas a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A redução da pressão arterial - importante fator de risco para o derrame - é um dos principais mecanismos envolvidos nesse processo. "O simples ato de se exercitar, mesmo que de forma leve, contribui para uma maior produção de óxido nítrico, substância que se associa à parede das artérias fazendo com que elas relaxem", diz Cassiano Neiva, coordenador do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, no interior de São Paulo. Desse modo, os vasos ficam menos resistentes à circulação sanguínea e a pressão abaixa.

Mas vá com calma: de nada adianta se esforçar na academia se você não adota outras atitudes para evitar o AVC. Entre elas estão uma alimentação balanceada (com baixa ingestão de açúcar, gordura saturada e sódio), se afastar do cigarro e do excesso de bebida alcoólica e ter um sono de boa qualidade. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Caminhada emagrece: detone 2500 calorias em uma semana


Quem acha que a caminhada é o exercício certo para quem não curte malhar não sabe do que essa atividade é capaz. E talvez não imagina que a modalidade pode se transformar em uma aliada poderosa para conquistar um corpo sequinho, forte e definido. O segredo para escapar do tédio e fazer a atividade trabalhar a seu favor é variar os tipos de treino no decorrer da semana. "Não adianta caminhar sempre na sua zona de conforto. O corpo precisa receber estímulos diferentes para continuar obtendo resultados", fala Renata Castro, professora de educação física e instrutora de caminhada e corrida do Projeto Mulher, em São Paulo. Para te ajudar, ela elaborou dois treinos sob medida para você: um para quem caminha na esteira e outro para quem prefere andar ao ar livre. Você também pode combinar os dois para deixar o programa ainda mais dinâmico. Cada um é dividido em seis sessões semanais, distribuídas assim: três treinos de força (com variação de velocidade ou de inclinação), dois regenerativos (você vai andar menos e mais leve) e um longo (para trabalhar resistência). "Dessa maneira, o corpo é obrigado a se adaptar a diferentes situações e gasta mais energia", explica Renata. Confira as planilhas montadas pela professora e escolha a que vai ajudar você a mandar embora 2500 kcal em uma semana e queimar todos os excessos.

Passo a passo

A professora Renata Castro dá as coordenadas para você aproveitar o máximo do exercício e ir mais longe sem desanimar nem se machucar 

1) Nas subidas e nas descidas outdoor, pise primeiro com a região gordinha do pé (entre os dedos e a parte cava) para reduzir o impacto nas passadas e proteger os joelhos. 

2) Quando acelerar, use os braços para ajudar no movimento, como se fossem alavancas. 

3) Contrair a barriga durante a caminhada impede que você projete os quadris para trás e, assim, protege as costas. E ainda tem o efeito de vários abdominais, pois trabalha a musculatura em isometria. 

4) O treino longo pode ser um pouco monótono, mas não desista. Se sentir cansaço, diminua a intensidade por 1 minuto e em seguida retome o ritmo. Vá alternando assim até completar o tempo total. 

Batata-doce seca a barriga

É difícil acreditar que algo que tenha a palavra doce no nome ajude a emagrecer. Pois essa batata originária da América Central auxilia a exterminar os quilos a mais com muita doçura. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa da College of Agriculture and Life Sciences, nos Estados Unidos. O poder desse tubérculo se deve a seu baixo índice glicêmico, o famoso IG. "Isso significa que ele é digerido de forma mais lenta e, portanto, dá mais saciedade, auxiliando no combate à obesidade", ensina a nutricionista Gisele Pavin, coordenadora de nutrição da Unilever. "E, por liberar a glicose de forma gradual, evita que ela seja armazenada no corpo feito gordura", completa.

Não à toa, graças à geração equilibrada de energia proporcionada pelo vegetal, a batata- doce é considerada o alimento dos atletas. Afinal, propicia que o açúcar seja absorvido na medida exata. Daí, o corpo não se vê obrigado a secretar doses exageradas de insulina, o hormônio responsável por botar esse combustível adocicado para dentro das células. "Em outras palavras, a pessoa tem disposição de sobra para se exercitar", explica a nutróloga Marcella Garcez Duarte, da Associação Brasileira de Nutrologia, que dá a dica: o ideal é consumi-la entre uma e duas horas antes da atividade física.
A batata-doce é benéfica até para quem apresenta tendência ao diabete. Afinal, com a produção de insulina na dose certa, o pâncreas, encarregado de fabricá-la, não trabalha adoidado. Assim, o indivíduo não desenvolve resistência à substância, um fator por trás do tipo 2 da doença. O estudo americano ainda descobriu que a variedade Beauregard, que está chegando agora ao Brasil, tem o mesmo padrão proteico de suplementos vendidos até pouco tempo no exterior para controle da glicose no sangue de portadores do distúrbio. "Por enquanto ela está sendo distribuída para cultivo próprio, mas deve chegar aos mercados sem demora", conta Jairo Vieira, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Hortaliças, em Brasília. Diante dessas propriedades, ninguém deixará a batata-doce fora da lista de compras, não é mesmo?

Porções menores de doces são mais prazerosas, diz estudo

Quer um bom motivo, além de não engordar, para pensar duas vezes antes de devorar um bolo inteiro? Um novo estudo mostra que ingerir pequenas porções de comidas doces e gordurosas traz mais prazer para o organismo. De acordo com informações do Daily Mail, isso acontece porque a memória para alimentos é muito viva, especialmente quando experimentamos gostos extremos, que são muito ruins ou deliciosos.

Pesquisadores da Escola de Administração da Universidade de Boston e da Escola de Economia da Universidade de Stanford queriam descobrir o que influencia o intervalo entre as refeições. Para isso, foram realizados vários estudos e os resultados foram publicados no jornal Psicologia e Ciência, da Associação de Psicologia e Ciência.
Eles pediram para que 134 estudantes provassem três sabores de biscoitos e escolhessem um preferido. Em seguida, eles ganharam um número específico de biscoitos para saborear. Resultados mostraram que os que tinham comido a maior parcela (15 biscoitos) tiveram um prazer significativamente menor que os que tinham comido apenas três unidades.
Isso mostra que os últimos pedaços serão sempre menos prazerosos que os primeiros. Ainda assim, o estudo aponta que quanto mais prazer você sentir ao provar um alimento, mais cedo você vai querer comê-lo de novo.
Fonte: terra.com

terça-feira, 17 de junho de 2014

Vício em comer é um problema real, segundo estudo


É comum achar que as pessoas que não conseguem se controlar e comem a toda hora fazem isso por não terem força de vontade, e usam como 'desculpa' um possível vício. No entanto, segundo estudos recentes, o problema pode ser verdade. As informações são do Daily Mail.
Os pesquisadores descobriram que mulheres acima do peso são instintivamente mais estimuladas por imagens de comida e têm, de fato, menos força de vontade.
Claus Voegele, professor de psicologica da Universidade de Luxemburgo, disse que "todos os vícios são similares no sentido de o paciente desejar aquele sentimento bom recebido pelos neurotransmissores, criado quando se come, joga, fuma, fazem sexo ou se drogam".
Os testes foram feitos com mulheres 3 horas depois de comerem ou imediatamente após terem feito uma refeição. Algumas imagens apareciam aleatoriamente na tela do computador, de comidas e objetos, e elas deveriam simplesmente clicar nas imagens o mais rápido possível.
Constatou-se que as voluntárias com problemas de peso eram mais devagares. Muitas delas disse que o teste deu vontade de comer, não importando há quanto tempo elas estivessem sem comer.
"Isso sugere que algumas pessoas têm uma predisposição psicológica ou até instintiva a 'beliscar'", disse o professor.

Fonte: terra.com

Especialistas ensinam teste para saber se tem mau hálito

Uma das coisas mais chatas de se ter mau hálito é não perceber que está com ele. Quando a pessoa sabe, o tratamento costuma ser simples e prático. Para evitar esse tipo de situação, existem alguns testes, indicados por especialistas, que podem ser feitos para que a percepção da halitose fique mais fácil. 
O fato de algumas pessoas não perceberem o mau cheiro vindo da própria boca se dá por causa da fadiga olfatória. “Pela proximidade da boca com o nariz, as células olfatórias se acostumam com o odor do mau hálito. É como se você entrasse numa residência que as paredes foram pintadas recentemente, você sente o cheiro da tinta, mas, cinco minutos depois, se acostuma e não sente mais”, explica Marcos Moura, cirurgião-dentista e presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
Para o especialista, a melhor forma para a pessoa saber se seu hálito está com alguma alteração estranha é perguntar para um amigo ou parente próximo. “Deixar de lado o constrangimento e fazer a pergunta em diversas horas do dia e em dias alternados é umas das formas mais tranquilas de descobrir se ela tem problemas com o hálito”. 
Teste o seu hálito

Se não for possível questionar alguém íntimo sobre o hálito, faça um teste sozinho. Primeiro dê uma lambida no pulso, espere por trinta segundos e cheire-o. Depois, responda sim ou não para as perguntas seguintes:

Você respira pela boca?

Fuma?
Bebe pouco líquido?
Ingere bebida alcoólica mais de duas vezes por semana?
Fica muitas horas em jejum?
Ronca?
Sente a boca seca com frequência?
Nota uma camada esbranquiçada no fundo da língua?
Tem tártaro?
Seu intestino é preso?
Sua gengiva sangra durante a higiene oral?
As pessoas te oferecem balas ou chicletes com frequência?
As pessoas se distanciam para falar com você?
Faz mais de seis meses que não vai ao dentista?
Faz dieta?

Se ao fim desse teste o seu pulso estiver com um cheiro ruim e você tiver respondido sim para mais de dois itens acima, é possível que você tenha problemas de mau hálito. Neste caso, o melhor a fazer é procurar um especialista para ajudar a tratar o problema. 

SOS Mau Hálito

E quando o seu melhor amigo tem mau hálito e não percebe? Para quem está do outro lado do problema também existe solução. “Uma pesquisa da ABHA apontou que 99% das pessoas que apresentam mau hálito gostariam de ter sido avisadas”, diz Marcos. 

Porém, se a pessoa com halitose não for tão próxima para esse tipo de conversa, a ABHA desenvolveu uma ferramenta que avisa, anonimamente, a pessoa que está com mau hálito. Basta descobrir o endereço de email ou da casa dela e entrar no site www.sosmauhalito.com.br. Lá você será direcionado para o site da associação, que avisará o portador do possível mau cheiro na boca, dará dicas de como saber se está com mau hálito, além de enviar uma lista dos profissionais no Brasil que são capacitados em halitose e alterações dos padrões salivares. 
Fonte: Beta

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Lavar frango aumenta risco de intoxicação alimentar

A prática de lavar frango cru aumenta o risco de intoxicação alimentar, alerta a Food Standards Agency (FSA), agência de segurança alimentar britânica.
O processo de lavagem espalha bactérias Campylobacter nas mãos, roupas e em utensílios e superfícies de cozinha, devido ao espirro de gotas de água.
Na verdade, não há necessidade de lavar o frango, pois a bactéria morre quando ele é bem cozinhado ou assado.
Conhecida como bactéria retorcida, a Campylobacter é a forma mais comum de intoxicação alimentar na Grã-Bretanha, e a maioria dos casos é proveniente de aves contaminadas.
Os sintomas incluem diarreia, dores de estômago, cólicas, febre e mal-estar geral. A maioria das pessoas só fica doente por alguns dias, mas a doença pode levar a problemas de saúde a longo prazo, como a síndrome do intestino irritável e a síndrome de Guillain-Barre, uma doença grave do sistema nervoso.
 A Campylobacter também pode matar - os que correm maior risco são crianças menores de cinco anos ou idosos.
A britânica Ann Edwards disse à BBC que ficou completamente paralisada ao contrair a bactéria 17 anos atrás, quando tinha quase 50 anos, e desde então não trabalha mais. "Eu primeiro notei que havia algo errado quando eu tive uma diarreia muito grave que durou pouco mais de uma semana. Fui levada ao hospital e a partir daí fiquei totalmente paralisada", lembrou. "Meu sistema imunológico teve uma reação exagerada [à bactéria], o que afetou meus nervos", contou. Edwards se recuperou apenas parcialmente. Ela ainda sofre alguma paralisia nos pés e tem baixa imunidade. "Eu trabalhava numa empresa de seguros, era muito ativa e em boa forma. Isso ocorreu duas semanas antes de eu fazer 50 anos. Eu não trabalho desde então. Mudou completamente a minha vida", lamenta ela.
Pesquisa
Uma pesquisa online com 4.500 adultos realizada na Grã-Bretanha pela FSA descobriu que 44% dos entrevistados lavam o frango antes de cozinhar.

A Campylobacter afeta cerca de 280 mil pessoas na Grã-Bretanha a cada ano, mas apenas 28% dos entrevistados na pesquisa da FSA tinham ouvido falar dele e, desse grupo, só um terço sabia que aves são a principal fonte das bactérias.
Os entrevistados disseram que lavam o frango para remover a sujeira ou germes ou, simplesmente, porque sempre fizeram isso.
"Embora as pessoas costumem seguir as práticas recomendadas para o manuseio de aves, como lavar as mãos depois de tocar em carne de frango crua e ter certeza de que ela está bem cozida, nossa pesquisa descobriu que lavar frango cru também é prática comum", disse a presidente-executiva da FSA, Catherine Brown.
Segundo Brown, infecções por Campylobacter custam à economia centenas de milhões de libras por ano por causa de pessoas que faltam ao trabalho por estar doente e dos gastos do NHS [o sistema público de saúde britânico].
Brown disse que a FSA também está trabalhando com agricultores, abatedouros e processadores para tentar reduzir a presença de Campylobacter nas aves.