terça-feira, 29 de julho de 2014

Pistache para proteger o coração de pessoas com diabetes

Pesquisadores da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, pediram a 30 indivíduos com diabetes tipo 2 que seguissem uma dieta equilibrada. Uma parte, porém, comeu entre 60 e 140 gramas desse petisco todos os dias. Após quatro semanas, os cientistas viram que a turma que ingeriu as oleaginosas se saiu melhor em vários quesitos essenciais para a saúde do peito, como a medida da pressão arterial. “Graças à sua gordura monoinsaturada, o pistache ajuda a diminuir o colesterol LDL, ruim para a as artérias, e a dilatar os vasos sanguíneos”, atesta a nutricionista Claudia Yukari Matsunaga, do Hospital Samaritano de São Paulo. Efeitos, convenhamos, bem-vindos a todos, com ou sem diabetes. “Mas precisamos de mais estudos para cravar que o pistache reduz mesmo o risco cardíaco”, diz a especialista.

O que considerar antes de comer pistache

Presença de sódio

Vários dos pistaches vendidos por aí levam muito sal, um financiador de piripaques cardíacos. Não abuse.

Doenças renais

O alimento possui um monte de potássio e fósforo, minerais que, se consumidos em excesso, sobrecarregam os rins de pessoas com defeitos no órgão.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Alimentos orgânicos e saúde


Nos últimos anos tem crescido o interesse e a procura pelos alimentos orgânicos. Muito disso é devido à preocupação sobre o impacto na saúde dos alimentos produzidos com a ajuda de substâncias químicas (pesticidas, reguladores de crescimento e fertilizantes minerais). Existe a noção empírica de que os alimentos orgânicos, além da vantagem de não conterem agrotóxicos, seriam mais nutritivos. Entretanto, as evidências científicas são divergentes quanto às possíveis qualidades nutricionais superiores dos alimentos orgânicos.
Com o objetivo de contribuir para o esclarecimento desta questão, pesquisadores de vários países realizaram um estudo em colaboração em que foi utilizada uma técnica estatística, chamada de meta-análise, que combina resultados compilados de estudos prévios sobre o assunto, o que aumenta a robustez das análises e resultados e, consequentemente, diminui as incertezas das conclusões.
Este trabalho foi recentemente publicado na revista cientifica British Journal of Nutrition, e se concentrou na quantificação de nutrientes comparando frutas, legumes e grãos produzidos com manejo orgânico com o manejo convencional, não orgânico. Foram analisados e processados estatisticamente os resultados de 343 estudos sobre componentes nutricionais de alimentos orgânicos.
Os resultados da meta-análise indicam que os alimentos produzidos com manejo orgânico apresentam uma quantidade significativamente maior de compostos antioxidantes, quando comparados com os alimentos de manejo convencional. Os antioxidantes (fenóis e polifenóis) são protetores naturais contra danos celulares produzidos pelo estresse oxidativo, o que diminui o risco de doenças inflamatória e crônico-degenerativas, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral (derrame) e alguns tipos de câncer.
Os alimentos orgânicos, na ausência de pesticidas, produziriam mais antioxidantes para a defesa contra agressores. Os pesquisadores sugerem que o consumo de alimentos orgânicos aumentaria de 20 a 40 % a ingestão de antioxidantes, o que corresponderia a duas porções a mais de frutas e vegetais por dia.
Outro aspecto importante revelado pelo estudo é que o nível de agrotóxicos é quatro vezes maior nos alimentos não orgânicos. E, para surpresa dos pesquisadores, o nível de cádmio nos alimentos convencionais é duas vezes maior que nos alimentos orgânicos. O cádmio é um metal pesado tóxico que se acumula no organismo. É matéria-prima de algumas plantas industriais sendo utilizado na produção de vários artefatos do nosso dia-a-dia.
Apesar do seu aparente impacto, estes resultados devem ser analisados com certo cuidado. O fato dos alimentos convencionais possuíram mais cádmio e menos antioxidantes que os orgânicos não quer dizer que eles são prejudiciais à saúde. Os níveis de pesticidas contidos nos alimentos convencionais são muito mais baixos que as doses que causam algum problema em animais de laboratório. Por outro lado, o alto custo e a baixa oferta de alimentos orgânicos restringem muito o seu consumo pela população em geral.
Esses resultados não devem servir como um inibidor do consumo de frutas, legumes e grãos (sabidamente grandes promotores da boa saúde) produzidos de forma convencional, mas, sim, ampliar o debate na busca de soluções para o incremento da produção, distribuição e comercialização, e consequente barateamento, dos alimentos orgânicos.

Fonte: British Journal of Nutrition - doi:10.1017/S0007114514001366.




quinta-feira, 24 de julho de 2014

O frio está batendo à sua porta, mas você não precisa deixar ele entrar!

Quando o inverno se aproxima, é normal que a sua casa comece a parecer mais escura e fria. Isso acontece pois os dias começam a ficar mais curtos, o sol se esconde em nuvens e as noites ficam mais frias. Muitas vezes, por causa disso, uma tristeza e melancolia ameaçam bater a porta da sua casa. Pois saiba que você pode enfrentar a tristeza de inverno com dicas de decoração para o seu lar que vão fazer com que a sua sala fique confortável e perfeita para curtir um friozinho. Basicamente, o fundamental é utilizar móveis e acessórios para trazer para dentro de casa tudo aquilo que sentimos falta nessa época do ano: natureza, calor e luz.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Veja como ter roupas sempre limpas e cheirosas sem desperdiçar água


11_06_DestaqueEconomiaDeAguaCada vez mais estamos atentos sobre a utilização da água no nosso dia a dia, principalmente agora com os níveis dos reservatórios batendo recordes negativos no Brasil. O risco de que falte água em algumas cidades é eminente. Muitas agências de abastecimento também estão dando descontos para quem economiza no consumo da água, ou seja,  evitar o desperdício ainda pode ajudar na redução das contas domésticas. Por isso,  fique atenta na hora de manter o armário com as peças sempre limpas, afinal uma máquina de lavar roupas gasta, em média, 135 litros de água.

Medidas simples e fáceis de serem adotadas economizam esse recurso tão precioso da natureza na hora da lavagem. Uma dessas dicas básicas é sempre acumular a maior quantidade possível de peças antes de usar a máquina. Além disso, o site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aconselha que a utilização da lavadora seja feita no máximo três vezes por semana.

Para lavagens de pequenas quantidades, o mais indicado é usar o tanque – lembrando sempre de fechar a torneira na hora de esfregar e ensaboar. Outra dica importante é reutilizar a água da lavagem de roupas para limpar quintal, lavanderia e banheiros. Seguindo esses truques você certamente evitará o desperdício e manterá o seu bolso e a natureza mais saudáveis:

1 – Acumule roupas e lave de uma só vez – Não fique tentada a lavar sua roupa sem que ela acumule quantidade suficiente para lotar a máquina. Uma máquina de lavar de cinco quilos gasta, em média, 135 litros de água independente da quantidade de roupas sendo lavadas.

2 – Use a máquina três vezes por semana – Essa é a quantidade ideal recomendada pela Sabesp e uma forma de você planejar o seu ciclo de lavagens.

3 – Antes de abrir a torneira, trate as manchas – Existem no mercado produtos próprios para retirada das sujeiras mais visíveis. A aplicação dos chamados tira-manchas pode (e deve) ser feita sobre o tecido ainda seco, diretamente em cima das áreas afetadas. Além de trazer resultado, essa ação simples de tratamento pré-lavagem evita o consumo desnecessário de água, normalmente decorrente do processo de esfregação das peças.

4 – Para pequenas quantidades de roupas, prefira o tanque –  A lavagem manual pode até dar mais trabalho, porém é necessária  quando o volume de peças não é o suficiente para encher a máquina. Por isso, pense na natureza (e no bolso) e ponha a mão na massa!

5 – Feche a torneira na hora de ensaboar a roupa  – Nada vai adiantar lavar a roupa no tanque se você for daquelas que não fecha a torneira enquanto ensaboa os tecidos . Fique atenta a esses hábitos que podem evitar o gasto de água.

6 – Reutilize a água – A água da lavagem de roupas é adequada para limpar jardins, banheiros e a área da lavanderia. Então  aproveite para colocar essa sobra em baldes e aproveitar da melhor maneira nessas áreas.

Fonte: http://especiais.delas.ig.com.br/

Pessoas ficam mais gripadas no inverno e culpam a baixa imunidade; aumentar as defesas com alimentação é possível

É de lei. Com a chegada do inverno, começam também as reclamações sobre gripes e resfriados e vem à tona a frase pronta: "A culpa é da mudança do tempo". Daí em diante, tem inídio a maratona de médicos, remédios e até dias de licença do trabalho por conta da febre e dor no corpo. 
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, não é a baixa temperatura que faz uma pessoa ter gripe, mas sim os ambientes fechados e com muitas pessoas circulando, o que concentra e facilita a transmissão dos vírus ou bactérias. E aí é que entra o papel de um bom sistema imunológico: quando o vírus entra no organismo, ele é capaz de eliminá-lo sem sofrimento.
O problema é que, na maioria das pessoas, a imunidade não anda boa. Para aumentá-la é fundamental ter boas noites de sono, fazer exercícios físicos, controlar o estresse e, claro, ter uma boa alimentação.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Aveia


Apesar de ser uma legítima representante dos cereais, grupo que geralmente é mencionado quando o assunto é carboidrato, a aveia guarda generosas porções engorduradas. E a proporção de ácidos graxos é perfeita. Boas doses de mono e poli-insaturadas, a dupla do bem, e pouca saturada. 

Abacate

A polpa cremosa é um concentrado de substâncias benéficas: há vitaminas, compostos antioxidantes e um bocado de gordura. O bom é que os ácidos graxos encontrados no abacate são aqueles capazes de equilibrar as taxas de colesterol no sangue e dar um chega pra lá nos males cardiovasculares. Suas vantagens são inúmeras, mas, ainda sim, a parcimônia é bem-vinda porque ele é cheio de calorias. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A maçã contém substâncias antioxidantes que melhoram a lubrificação vaginal


A maçã contém substâncias antioxidantes que melhoram a lubrificação vaginalMulheres que comem uma ou duas maçãs por dia têm uma vida sexual melhor do que as que não comem nenhuma. Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores do Hospital Regional Santa Clara, em Trento, na Itália, e publicado na revista Arquivos de Ginecologia e Obstetrícia.

A maçã contém antioxidantes como os polifenóis, que aumentam o fluxo sanguíneo para a genitália, e a florizina, um tipo de estrogênio semelhante ao estradiol, hormônio sexual feminino que melhora a lubrificação vaginal. Os cientistas do departamento de urologia do hospital acompanharam 781 mulheres italianas, com idades entre 18 e 43 anos, entre setembro de 2011 a abril de 2012. Nenhuma delas tinha histórico de desordem sexual, depressão e prescrição de remédios controlados. Após elas relatarem seus hábitos alimentares, foi concluído que as que comiam maçãs regularmente tinham melhor lubrificação vaginal e uma vida sexual mais plena. Os pesquisadores não relacionaram a evidência com o fato de que as mulheres que comem mais maçãs podem ser mais saudáveis, o que contribuiria na hora do sexo. Alguns desses benefícios podem estar apenas na casca da maçã, o que levou os pesquisadores a se interessarem por estudar mais os seus efeitos.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/

sábado, 19 de julho de 2014

5 motivos para você comer mais banana


1. Melhorar o humor

A banana "é rica em nutrientes que participam da produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e pelo sono equilibrado", diz a nutricionista ortomolecular Ana Paula Santos.

2. Auxiliar o intestino

Fonte de fibras, a casca da fruta prolonga a sensação de saciedade e dá uma força no funcionamento intestinal. Você pode usá-la em receitas de bolos e pães.

3. Afastar a cãibra

Cheia de minerais, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio, a fruta evita as contrações musculares. E alguns estudos mostram que ela também ajuda a manter a pressão arterial em dia.

4. Ajudar a emagrecer

Nutritiva, a banana é considerada calórica. "Mas em um contexto dietético equilibrado, ela não apresenta perigo", diz Ana Paula. A banana-nanica é mais laxativa e menos calórica.

5. Espantar a ressaca

Como é rica em carboidratos, a fruta ajuda a repor a energia após uma noitada. "Ela também estimula a produção de mucina, proteína que acalma o estômago", afirma.
E a banana verde?

É um alimento funcional, isto é, além de seu valor nutricional, traz benefícios à saúde. A fruta verde pode ser consumida na forma de farinha ou biomassa e ajuda:
· a manter a integridade da mucosa do tubo digestório

· no trânsito intestinal (combate a prisão de ventre)
· no aumento da saciedade
· a controlar os níveis de glicose no sangue
· na redução do colesterol
· na melhora da absorção dos minerais

Amêndoa: 3 motivos para você consumir uma porção todos os dias


1. Prevenir o diabetes

Segundo em estudo da Universidade Purdue, nos Estados Unidos - apresentado no último congresso da Sociedade Americana para Nutrição, realizado em abril de 2014 -, a oleaginosa impede os picos de glicose no sangue, fator importante para prevenir o diabetes tipo 2. No projeto, 137 adultos com alto risco de se tornarem diabéticos conseguiram domar melhor o sobe e desce do açúcar após consumir cerca de 40 gramas de amêndoas todos os dias (algo como um punhado), por quatro semanas. Parte desse benefício se deve às fibras da oleaginosa, que aumentam a viscosidade do conteúdo intestinal e limitam a absorção da glicose.
De acordo com Richard Mattes, o líder da pesquisa, também há indícios de uma maior liberação de insulina, o hormônio que faz a glicose ingressar nas células. Resultado: os níveis da doce molécula diminuem na corrente sanguínea. Essa capacidade de minimizar picos glicêmicos garante um menor estresse oxidativo no organismo. "Assim o indivíduo fica mais protegido contra as complicações do diabetes", diz o médico Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
2. Perder peso

A pesquisa americana ainda mostrou que a oleaginosa estimula a sensação de barriga cheia, o que favoreceria o emagrecimento. Isso graças às gorduras monoinsaturadas (consideradas benéficas) e, mais uma vez, às fibras do alimento. "A gordura fica mais tempo no estômago porque demora a ser digerida. Já a mastigação exigida pelas fibras acelera a produção de suco gástrico, fazendo crescer o volume do bolo alimentar. Todos esses fatores diminuem aquela vontade de exagerar nos pratos", esclarece a nutricionista Gisele Raymundo, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
3. Proteger o coração

Ao comparar os efeitos da ingestão de porções de amêndoas ou muffins de banana - ambos com o mesmo valor calórico - em 52 voluntários, cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, notaram que os níveis de colesterol ruim, o LDL, caíram bruscamente apenas na turma que ganhou o petisco, enquanto os índices do tipo bom, o HDL, permaneceram estáveis.
Quem sai ganhando são as artérias, que ficam mais blindadas contra a formação das placas de gordura - aquelas que bloqueiam o fluxo de sangue, levando a problemas cardiovasculares. "Esses benefícios provavelmente têm a ver com a presença de gorduras monoinsaturadas e outros compostos bioativos, como fitoesteróis e fibras", especula Claire Berryman, uma das autoras da investigação. "Mas eles são potencializados com uma dieta equilibrada", frisa a pesquisadora.
Para Camila Torreglosa, nutricionista do Hospital do Coração (HCor), na capital paulista, deve-se considerar, ainda, o conteúdo de cálcio, potássio e vitamina E das amêndoas. "Todos esses nutrientes são importantes para os vasos", justifica. Já a nutricionista Ligia dos Santos, do Hospital São Camilo, também em São Paulo, chama a atenção para os flavonoides, substâncias antioxidantes que inibem a ação dos radicais livres, e a arginina, que promove o relaxamento dos vasos e o equilíbrio da pressão arterial.

O jeito certo de consumir

Para garantir os ganhos à saúde, o conselho é que o consumo de amêndoas seja parecido com o dos estudos, ou seja, 40 gramas - o que dá ao redor de 35 unidades diárias. "Mas o ideal é consumir aos poucos ao longo do dia", recomenda Ligia. Também vale ficar atento à adição de sal, pois 100 gramas das versões temperadas podem ter até 279 miligramas de sódio, cujo excesso prejudica o coração. Nas confeitadas, o problema está no açúcar e no baixo teor de fibras e gorduras boas. Por isso, prefira a versão natural (nem doce nem salgada).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Retarde o envelhecimento comendo uma castanha por dia

Castanha-do-paráEm segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas de selênio por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote.

Os benefícios 

O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes que combatem os radicais livres. O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. 
A tireoide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.

Sem excesso 

Apesar de tudo isso, o badalado selênio deve ser apreciado com moderação. Quando os especialistas recomendam uma castanha diária, é para segui-lo à risca. Acredite: o conselho não é nem um pouco mesquinho. Esse consumo ideal e comedido é que faz todas essas enzimas que dependem do nutriente trabalharem de forma adequada, diz Bárbara. Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro vai revelar o lado negro da substância. Sim, ele existe: a toxicidade. 
É o que acontece se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, adverte Silvia Cozzolino. É que o selênio tem efeito cumulativo, emenda Christine Thomson. Isso não significa que abusar de vez enquando das deliciosas castanhas em uma happy hour com amigos traga grandes ameaças. O perigo é comer essas oleaginosas além da conta todo santo dia. 
Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, em geral, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã, usa a lógica a expert em nutrição Silvia Cozzolino. No máximo, o preço desse pecado será um mau hálito parecido com o bafo de alho. Acredite!
A castanha-do-pará pode ser consumida pura ou como ingrediente para diversas receitas, pois nem o fogão nem a geladeira conseguem detonar as reservas de selênio.

Fazendo a conta

Para chegar à quantidade de selênio de uma castanha-do-pará (de 5 gramas), você teria que consumir, em média, o equivalente a...
3 filés de frango (100 gramas cada um) 
16 pães franceses (50 gramas cada um) 
100 copos de leite (200 mililitros por copo) 
10 ostras (33 gramas cada uma) 
3 latas de sardinha em conserva (130 gramas cada uma)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vegetais de folhas verde-escuras

Assim como o iogurte, vegetais como o espinafre ainda possuem vitaminas do complexo B, que ajudam a controlar a oleosidade e equilibram os hormônios. Uma boa pedida para qualquer manter a pele sempre jovem. corpo e, por isso, vale se esbaldar com essas frutas.

Frutas cítricas

Os alimentos ricos em vitamina C, como a laranja e o kiwi, são uma beleza para a pele porque combatem os radicais livres. Principalmente se abusarmos dos banhos de sol, há maior produção dessas moléculas no corpo e, por isso, vale se esbaldar com essas frutas.

Ovos e carnes


Esses alimentos são ricos em proteínas, que previnem a perda muscular. Dois aminoácidos, a lisina e a prolina, pedaços diminutos das proteínas, são fundamentais para a produção de colágeno e evitam a flacidez.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Leite


O cálcio, presente nos laticínios, nas folhas verde-escuras e na sardinha, é outro mineral essencial para o bom funcionamento das células da pele. Isso porque ajuda a combater a flacidez e os sinais da idade.

Frutas vermelhas


Assim como o morango e a romã, outras frutas como o mirtilo, a framboesa e a amora são ricos em antioxidantes e protegem a pele contra a ação dos radicais livres, moléculas que aceleram o envelhecimento. Inclua-os no café da manhã e no lanche da tarde

terça-feira, 15 de julho de 2014

Água


Ela é um dos principais ingredientes para a saúde da pele. Ela mantém as células hidratadas e evita o aparecimento de rugas. Também ajuda a eliminar toxinas que podem favorecer o envelhecimento precoce. A recomendação é beber cerca de oito copos por dia.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

6 ameaças inusitadas aos ossos

1. Asma

O problema, famoso por ocasionar falta de ar, também abala a massa óssea, segundo pesquisa de várias instituições sul-coreanas. Ou melhor: especula-se que é o tratamento contra as crises, feito com remédios à base de corticoides, que traria essa consequência. "Eles aumentam a atividade dos osteoclastos, células que retiram cálcio dos ossos", justifica o pneumologista Marcelo Alcantara Holanda, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. E isso deixaria fêmur, tíbia e companhia mais porosos. Logo, para atenuar esse risco, vale adotar medidas que diminuam as crises respiratórias, como não frequentar ambientes com poeira. Assim, uma menor quantidade de corticoide será usada, e mais íntegra ficará a massa óssea.
2. Ácido úrico

Em níveis elevados, ele desencadeia gota, cálculo renal, infartos... e fraturas. De acordo com um estudo da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, homens com essa molécula nas alturas correm um risco 62% maior de lesionar o quadril. Isso porque o quadro eleva a concentração do hormônio da paratireoide. "E ele, por sua vez, remove o cálcio dos ossos. Logo, em excesso pode acarretar osteoporose", alerta Sebastião Radominski, reumatologista da Universidade Federal do Paraná. Para impedir a sobrecarga de ácido úrico circulante, comece maneirando nos frutos do mar.

3. Câncer

Alguns tipos de tumor - como os de próstata, mama, pulmão e rim -, se não tratados a tempo, tendem a se espalhar para os ossos e arruiná-los. Sem contar que, embora mais raros, há tumores que se originam no próprio tecido ósseo. No entanto, muitas vezes o que mais preocupa é o tratamento contra a doença. "Os quimioterápicos reduzem o trabalho dos osteoblastos, células que depositam cálcio no esqueleto", alerta o oncologista Oren Smaletz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Para evitar que o arcabouço do corpo fique debilitado nessas situações, os experts costumam lançar mão de suplementos e remédios. A ordem é seguir essas recomendações à risca.

4. Doença renal crônica

Quando os rins param de funcionar direito - traço típico dessa encrenca -, a produção de vitamina D é prejudicada, o que dificulta o aproveitamento de cálcio pelo corpo inteiro, inclusive nos ossos. Para piorar, nesse cenário o esqueleto abre mão de um pouco do mineral que lhe confere a cor branca para que outras áreas do organismo o utilizem. "Quem foi diagnosticado com insuficiência renal deve tratar o quadro e ajustar a dieta para escapar da osteoporose", ensina Radominski. Já a população em geral precisa fazer de tudo para não padecer com hipertensão e diabete, dupla que arrasa os rins. "Exercício e alimentação balanceada são boas táticas para prevenir esses problemas", diz o reumatologista.

5. Doença celíaca

O glúten, proteína presente em trigo, centeio, malte e cevada, não é tolerado por pessoas com essa condição. Portanto, se ingerido por elas, ocasiona uma irritação no intestino que, em última instância, atrapalha a absorção de cálcio. De modo a avaliar o impacto da ingestão de glúten na ossatura de celíacos, cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, avaliaram 7 mil voluntários durante décadas. "Constatamos que os pacientes que davam uma escapada na dieta tinham maior risco de sofrer fraturas no quadril", revela o médico Jonas Ludvigsson, que assina o estudo. Se não dá para prevenir a doença celíaca, ao menos é possível amenizar seus estragos ficando longe de itens com glúten.

6. Doenças inflamatórias intestinais (DIIs)

Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro com cerca de 130 portadores de doença de Crohn ou retocolite - duas das principais DIIs - sugere que elas afetam a densidade óssea. Autora do artigo, a gastroenterologista e diretora científica do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil, Cyrla Zaltman, ressalta que participantes que usavam corticoides constantemente ou que não conseguiam controlar seu quadro apresentavam maiores danos no esqueleto. "Tanto a droga quanto a inflamação das DIIs prejudicam a calcificação dos ossos", esclarece Cyrla. Para preservá-los, nada melhor do que discutir seu cardápio com especialistas e se tratar direitinho.

Sensibilidade dentária: conheça as causas e as formas de tratamento

A sensibilidade dentária - problema que afeta 57% da população adulta - pode ocorrer em duas circunstâncias distintas: quando ocorre uma erosão do esmalte do dente e quando a gengiva se retrai. No primeiro caso, o dano a essa capa dentária faz com que ela deixe de ser impermeável. Com isso, a dentina, estrutura mais profunda do dente, começa a se expor. Ela é cheia de terminações nervosas que, em contato com altas ou baixas temperaturas, disparam sinais dolorosos.

No caso da gengiva, se é agredida por bactérias ou por uma escovação brusca demais, ela inflama e passa a se retrair. Ao diminuir de tamanho, esse tecido deixa parte da raiz do dente, que não tem esmalte, descoberta. E a própria dentina também fica exposta, sofrendo em contato com alimentos em extremos de temperatura.

Os gatilhos da sensibilidade

Dieta ácida

Frutas cítricas demais e refrigerantes, por exemplo, alteram o pH bucal. Se estiver baixo, ele abre portas para que a acidez corroa os prismas, "tijolos" que formam o esmalte dentário. Desse modo, o dente fica sem a camada de proteção.

Má higiene

Restos de comida dão brecha a bactérias por trás de erosão dentária, retração nas gengivas e cáries - aí o dente fica exposto.

Escovação bruta

Mão pesada na hora da limpeza bucal faz a gengiva se retrair em busca de proteção, deixando a sensível dentina desguarnecida.

Dente quebrado

Uma rachadura ou o buraco de uma obturação que caiu são o suficiente para expor a dentina e provocar dor.


Como se trata

Visita ao dentista

Restaurações com resina líquida substituem o esmalte lesado. Em outros casos, tenta-se até pôr a gengiva de volta no lugar com cirurgia.

Cerdas macias

Há escovas disponíveis que facilitam uma higienização bucal mais delicada. Assim, a gengiva para de recuar e a dentina é preservada.

Enxaguante com flúor

A substância reforça os prismas que integram o esmalte e o deixam impermeável. Já pastas específicas para sensibilidade trazem efeito anestésico.
Fontes: Alexandre Bussab, cirurgião-dentista da Clínica Dental Saúde, em São Paulo; Colgate-Palmolive do Brasil 
Fontes: Alexandre Bussab, cirurgião-dentista da Clínica Dental Saúde, em São Paulo; Colgate-Palmolive do Brasil

sábado, 12 de julho de 2014

Água de cheiro ou com sabor


Água com sabor - Foto: Getty ImagesMuitas pessoas tem trocado a água natural por esse tipo de água aromatizada ou com um leve sabor de fruta como fonte de hidratação. Ou seja, estão literalmente substituindo a água. O que muitas pessoas podem não saber é que, para que esse tipo de bebida fique com sabor, são adicionados aromatizantes, conservantes e adoçantes (para substituir o açúcar). "Como alguns conservantes e adoçantes são à base de sódio, a tendência é que essas bebidas aumentem o nível de sódio do organismo", alerta a nutricionista Camila Leonel. "Apesar de todo apelo comercial acerca desses produtos, a melhor escolha é sempre a água", aconselha. 
                                                              Fonte: http://www.minhavida.com.br/

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Suco de frutas naturais


Suco - Foto: Getty ImagesRicos em vitaminas e minerais, os sucos de frutas cumprem bem o papel de hidratar o corpo. "Além de refrescantes, fornecem energia, acalmam e hidratam. Mas devem ser alternados com a água e não substituí-la", lembra a nutricionista Camila Leonel. 

Bebidas energéticas


Bebida Energética - Foto: Getty ImagesOs energéticos são bebidas estimulantes e, por isso, contêm muita cafeína, além de açúcar. Eles têm, sim, aminoácidos e vitaminas. Porém, não são nada eficazes quando o assunto é hidratação e a nutricionista Camila Leonel explica por quê: "A combinação açúcar e cafeína auxilia na eliminação de água, devido ao efeito diurético da cafeína e o aumento da sede, ou seja, consumir energéticos causa o efeito contrário".  

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Refrigerantes



Refrigerante - Foto: Getty ImagesOs refrigerantes fornecem apenas açúcar, água e carboidratos, não possuindo nenhum tipo de nutriente. Além disso, segundo a nutricionista Camila Leonel, "eles são bebidas gaseificadas e, por isso, podem causar desconfortos intestinais, além de ter uma absorção mais lenta". 

Água de coco


Água de coco - Foto: Getty Images
A água de coco é considerada um isotônico natural, já que apresenta vários minerais, como sódio, potássio, fósforo e cloro. Por isso, além de hidratar, ela ajuda na recuperação de minerais. "É um líquido perfeito para reposição de água e minerais perdidos em atividades físicas ou na desidratação", diz a nutricionista Camila Leonel. 

Bebidas isotônicas


Isotônico - Foto: Getty ImagesSão bebidas cuja composição é semelhante aos fluidos do nosso corpo e devem ser usadas, principalmente, para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração", diz a nutricionista Camila Leonel. Alguns exemplos de isotônicos são o soro caseiro, a água de coco e algumas fórmulas industrializadas. 


Fique atento! Por conta dos sais minerais em excesso, essa bebida deve ser evitada por gestantes, lactantes, pessoas com hipertensão e/ou diabetes e pacientes com doenças renais não devem consumir a bebida isotônica industrializada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Alimentos livres de gordura são melhores para pessoas que querem emagrecer?

Se você está de dieta, provavelmente já encheu o seu armário da cozinha de molho de salada sem gordura, maionese light, biscoitos com baixo teor de gordura, e essas coisinhas. Lamento informar, mas as suas trocas podem não fazer muito efeito na sua corrida contra a balança. Pelo contrário, eles podem estar enganando você.
Tudo porque os famosos “sem gordura” trapaceiam e, para suprir a falta de gordura, eles enchem o alimento de açúcar — muito açúcar, por sinal. E o que é o açúcar, na nutrição, senão mais gordura? Porém, eles precisam ficar mais gostosos, por isso é que recebem essa dose extra de sacarose (ou você não vai conseguir engolir).
Além disso, comer a versão “mini” e “light” do alimento pode fazer você consumir mais gordura. Por exemplo, o Blueberry Muffin do Dunkin’ Donuts tem 460 calorias, 44 gramas de açúcar e 450 gramas de sódio. A versão reduzida de gordura tem 410 calorias, 40 gramas de açúcar e 620 gramas de sódio. Aí você acaba pensando: “Ah, ele é light, vou comer dois!” e pronto. Está feito o estrago.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/

Os nutrientes da batata estão todos na casca?

Difícil quem goste de comer a casca da batata (embora ela seja, sim, comestível). Então algumas pessoas, para estimular o consumo do que é descartado, dizem que os nutrientes do alimento estão todos na casca. Embora ela seja, sim, nutritiva, apenas 20% da nutrição encontrado no alimento integral se encontra na casca.
Além disso, a carne de uma batata média contém vitaminas C, K e B6, bem como uma boa dose de niacina e tiamina, sem falar do magnésio, fósforo, cobre, manganês, zinco, riboflavina e ácido fólico, tudo por menos de 150 calorias.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O sal marinho é mais saudável que o sal de mesa (refinado)?

Você pode usá-lo por causa do sabor que ele dá à comida, das cores (preto, rosa, cinza, vermelho) e da textura, mas o sal marinho não é melhor do que o sal de mesa. Eles são obtidos de forma diferente, mas ambos têm o mesmo teor de sódio (575 miligramas por colher de chá) e podem desenvolver pressão arterial elevada na mesma proporção.
Se você resolver diminuir a quantidade de sal, você pode encontrar os minerais do sal marinho em outros alimentos comuns, como nozes, legumes, laticínios e algumas frutas e legumes, enquanto o iodo do sal refinado também pode ser encontrado em peixes, produtos lácteos, molho de soja e ovos.

A pele do frango deve ser retirada?

Você só come frango sem pele, seja qual for a parte (peito, coxa, asa...)? Muita gente não come simplesmente porque não gosta do sabor, mas algumas pessoas acham que, na pele, encontra-se uma quantidade imensa de gorduras que podem fazer mal. Então é hora de começar a repensar o seu conceito.
A cada 350 gramas de peite de frango com pele, você tem apenas 50 calorias a mais e 2,5 gramas de gordura. 55% dessa gordura monoinsaturada é boa para o coração. Mas consuma, de preferência, sem ser frita. Na verdade, a pele desempenha um papel importante no cozimento e garante uma carne sempre macia e suculenta.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Dieta para se desintoxicar do cigarro


Fumar faz mal à saúde - disso todo mundo sabe. O que muitos desconhecem é que tragar a fumaça, inclusive a alheia, rouba do nosso organismo nutrientes importantes, como a vitamina C. Calcula-se que 20 cigarros por dia anulam 40% da substância. E ela não é o único alvo. O cádmio do cigarro põe na mira uma série de outros nutrientes que agem como antioxidantes: o betacaroteno, o selênio e as vitaminas E e do complexo B. Quem fuma - e até quem já largou o cigarro - precisa de alimentação especial para repor todo esse arsenal de defensores que virou fumaça.

O cardápio de quem ainda é fumante
Se você ainda não se livrou desse maldito vício, o jeito é procurar ingerir o máximo de substâncias antioxidantes - abuse de frutas, cereais, legumes, ervilha e feijão. Para temperar as saladas, opte por suco de limão, alho, cebola e ervas. Prefira sempre os alimentos frescos, congelados e secos. É que a comida enlatada perde 50% dos antioxidantes no processo de industrialização. Outra dica: ao preparar seus pratos, evite altas temperaturas. O calor gera grandes quantidades de radicais livres e elimina, na contrapartida, muitos antioxidantes.

O cardápio para quem parou de fumar
É fato: quem abandona o tabaco tende a engordar. Isso acontece porque o paladar melhora e as guloseimas substituem o cigarro na hora de aplacar a ansiedade. No primeiro ano, os ex-fumantes chegam a engordar 3 quilos. Depois de dez anos de abstinência, o ponteiro da balança pode subir 8 quilos. O corpo deixa de queimar tantas calorias quanto antes por causa da ausência da nicotina. E a guerra, claramente, é contra os nervos à flor da pele e a vontade de devorar o mundo. Para combatê-la, coma frutas, recomendam os especialistas. Outras estratégias vão desde pôr uma pedra de gelo na boca, tomar água gelada e mastigar cravo até escovar os dentes.

Coma frutas vermelhas para proteger o cérebro


Com o aumento da expectativa de vida de homens e mulheres, a comunidade científica já mapeia hábitos que ajudam a estender a vida útil das capacidades cognitivas - que tendem falhar com o avançar da idade. E alguns desses hábitos começam à sua mesa. Nesse sentido, chama a atenção uma pesquisa com mais de 15 mil mulheres apresentada no último congresso da Sociedade Americana para Nutrição, que ocorreu abril de 2014, nos Estados Unidos. Ela indica que uma estratégia certeira para parar o relógio (ao menos no que diz respeito à saúde cerebral) é um tanto prazerosa: comer pelo menos uma porção semanal de frutas vermelhas e arroxeadas.

Num estudo que começou em 1980, a autora da descoberta, a epidemiologista Francine Grodstein, da Universidade Harvard (EUA), notou que as voluntárias que comiam uma porção de mirtilo ou duas de morango por semana (frutas que se inserem no grupo das berries) aparentavam ter, em média, 2,5 anos a menos do que sua idade real, em termos de comprometimento cognitivo. "Percebemos que, quanto maior o consumo de flavonoides, substâncias fornecidas por frutas em geral, melhor estava a memória das participantes", revelou Francine. "E, quando elas eram provenientes das berries, a relação se mostrava ainda mais forte."
Como os flavonoides beneficiam o cérebro
Já se comprovou que essas substâncias ultrapassam a barreira hematoencefálica, tecido que filtra o que pode chegar à massa cinzenta. Dessa forma, conseguem tocar, por assim dizer, nos neurônios. Com o caminho livre, as substâncias das frutas vermelhas colocam seus talentos em prática. "Elas apresentam atividade antioxidante, favorecem a circulação do sangue e interferem na atuação de neurotransmissores", lista a nutricionista Selma Sanches Dovichi, professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Tudo o que colabora para um cérebro mais afiado.


O que cada uma das berries tem a oferecer


Morango
Ele dá show em vitamina C. Pena que é um dos maiores redutos de agrotóxicos. Quer driblá-los? Se tiver paciência, deixe a fruta de molho e retire a pele. Aproveitar sua época de colheita (o inverno) é uma boa, já que recebe menos defensivos agrícolas. Outra eventual saída é comprar a versão orgânica.



Mirtilo
A cor quase azulada indica que, além da antocianina, ali tem um carotenoide chamado luteína, que também entra na briga contra os radicais livres. Se não encontrar a fruta in natura, aposte sem medo na congelada.


Groselha
Reúne potássio, fibras e vitaminas A e C. Ao natural, é um tanto ácida. Por aqui, costuma ser consumida em forma de doces e xarope, que têm pouca fruta e muito açúcar. No Brasil, melhor maneirar nessa opção.


Amora
Ela esbanja vitamina E e fibras. Tem mais um ponto positivo: carrega ácido elágico, que tem propriedade antimutagênica, ou seja, inibe o aparecimento de tumores.


Framboesa
Também possui o bem-vindo ácido elágico. Se quiser provar sua geleia, facilmente encontrada nas gôndolas dos supermercados, prefira aquelas que listam a fruta como o primeiríssimo de seus ingredientes.


Cranberry
Ganhou fama devido à capacidade de evitar a infecção urinária - a substância responsável pelo feito é a proantocianidina. Há chás e sucos com a fruta. A polpa congelada é outra boa pedida.


Fontes: Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo; Elaine de Pádua, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo e da clínica DNA Nutri