Em 1970, o Instituto Nacional de Saúde americano começou a testar o coração e os pulmões de quase 60 mil voluntários, separando-os em três grupos: o dos participantes de preparo físico ruim, outro com os medianamente treinados e um último que incluía detentores de um belo fôlego. Ao longo das décadas, foram registrados 4 047 falecimentos, sendo 164 por demências. “A maioria desses óbitos se concentrou no grupo de baixa capacidade cardiorrespiratória”, revela a neurocientista Rui Liu, autora do trabalho. Segundo ela, os exercícios incrementariam a circulação na cabeça, garantindo o aporte de nutrientes aos neurônios.
Entre os casos fatais… …que porcentagem foi causada por problemas neurológicos
75% nos que tinham preparo físico ruim
14% nos que tinham preparo físico regular
11% nos que tinham preparo físico bom
Mesmo quando a demência vem...
...a atividade física traz benefícios. Na Universidade de Kyoto, no Japão, pesquisadores descobriram que suar a camisa reduz, dentro da cabeça, a formação das placas beta-amiloides, responsáveis pela doença de Alzheimer. “Observa-se que os pacientes, quando não são sedentários, têm os sintomas mais controlados e demoram para trocar de remédio”, afirma Tania Benedetti, educadora física da Universidade Federal de Santa Catarina.