Hoje em dia, o estereótipo do macho alfa é o do atleta sexual, aquele que vara a noite em múltiplas e contínuas sessões com a parceira. Tal imagem cria a ilusão de que qualquer desempenho não digno de uma menção honrosa no Kama Sutra, clássico indiano da literatura erótica, é sinônimo de disfunção erétil. "Diagnostica-se uma pessoa com esse distúrbio apenas quando há incapacidade de manter uma ereção suficiente para a penetração", define o urologista Aguinaldo Nardi, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Ou seja, não tem nada a ver com a performance no ato. O remédio traz benefícios só a quem sofre com esse quadro específico e passou pela avaliação de um profissional. Acredite, se não é o caso, melhor economizar o dinheiro das drágeas para comprar flores.
Drogas contra impotência, além de agirem nas partes baixas, podem propulsionar efeitos indesejados no resto do corpo. As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, manchas na pele, diarreia, alterações visuais e até tontura. É bem verdade que nem todo mundo apresenta os sinais, mas para que correr um risco desnecessário? "Sem contar que certos medicamentos pró-ereção dilatam vasos do coração", acrescenta Marco de Tubino Scanavino, psiquiatra do Projeto Sexualidade, que pertence ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Logo, cardiopatas precisam ser encaminhados a um especialista antes de utilizá-las - algo que simplesmente não acontece quando se adquire um produto desse tipo sem prescrição.
Mesmo ao receitar cápsulas que estimulam o endurecimento do pênis, os especialistas fazem de tudo para que o paciente pare de consumi-las ao longo do tempo. "Principalmente em quadros de disfunção erétil psicológica, elas auxiliam no início da terapia, porque devolvem a confiança a alguém que, caso contrário, evitaria novas experiências sexuais por medo de se frustrar", analisa Scanavino. "Mas, conforme a situação evolui, a gente vai retirando a medicação aos poucos", garante.
Infelizmente, as brochadas advindas de piripaques fisiológicos costumam demandar o uso prolongado. Daí a importância de se prevenir contra chateações capazes de afetar a chegada de sangue ao órgão genital masculino, algo fundamental para que ele cresça. "Obesidade e diabete, por exemplo, comprometem a circulação e, consequentemente, são considerados fatores de risco para impotência", adverte Scanavino. "Uma vida sexual saudável vem de uma vida saudável como um todo", conclui Nardi. Essa, sim, é uma receita médica que todo homem deve seguir sem medo e que com certeza vai agitar as relações dentro do quarto.
Drogas contra impotência, além de agirem nas partes baixas, podem propulsionar efeitos indesejados no resto do corpo. As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, manchas na pele, diarreia, alterações visuais e até tontura. É bem verdade que nem todo mundo apresenta os sinais, mas para que correr um risco desnecessário? "Sem contar que certos medicamentos pró-ereção dilatam vasos do coração", acrescenta Marco de Tubino Scanavino, psiquiatra do Projeto Sexualidade, que pertence ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Logo, cardiopatas precisam ser encaminhados a um especialista antes de utilizá-las - algo que simplesmente não acontece quando se adquire um produto desse tipo sem prescrição.
Mesmo ao receitar cápsulas que estimulam o endurecimento do pênis, os especialistas fazem de tudo para que o paciente pare de consumi-las ao longo do tempo. "Principalmente em quadros de disfunção erétil psicológica, elas auxiliam no início da terapia, porque devolvem a confiança a alguém que, caso contrário, evitaria novas experiências sexuais por medo de se frustrar", analisa Scanavino. "Mas, conforme a situação evolui, a gente vai retirando a medicação aos poucos", garante.
Infelizmente, as brochadas advindas de piripaques fisiológicos costumam demandar o uso prolongado. Daí a importância de se prevenir contra chateações capazes de afetar a chegada de sangue ao órgão genital masculino, algo fundamental para que ele cresça. "Obesidade e diabete, por exemplo, comprometem a circulação e, consequentemente, são considerados fatores de risco para impotência", adverte Scanavino. "Uma vida sexual saudável vem de uma vida saudável como um todo", conclui Nardi. Essa, sim, é uma receita médica que todo homem deve seguir sem medo e que com certeza vai agitar as relações dentro do quarto.