TRATAMENTOS HORMONAIS
A pílula anticoncepcional não é motivo de preocupação, já que as formulações atuais são de baixa dosagem e seguras. "Mas, embora em quantidades ínfimas, o hormônio sintético é 200 vezes mais potente que o natural", ressalva Nazário. Mesmo assim, a restrição de uso só se aplica a mulheres com forte histórico familiar de câncer de mama ou com mutações de BRCA1 e 2 diagnosticadas. Discuta com seu ginecologista. Com a terapia de reposição hormonal — prescrita para atenuar sintomas da menopausa —, a situação muda de figura. "Existem evidências de que, após cinco anos de uso, os riscos de desenvolver o tumor de mama aumentam significativamente", alerta a mastologista Maria do Socorro Maciel, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. "Por isso, o medicamento só é indicado para alívio de sintomas e com rigoroso acompanhamento médico", completa.
OBESIDADE
Eis uma inimiga em potencial, sobretudo após a menopausa. Quando a mulher deixa de menstruar e, portanto, encerra a fabricação de estrogênio, ele para de atuar de forma nociva nas mamas. É aí que a gordura periférica das obesas entra em cena para bagunçar o organismo. "Nessa fase, uma enzima da glândula suprarrenal, a aromatase, inicia sua atuação, convertendo a gordura em hormônio, que passa a ter atividade estrogênica no tecido mamário", esclarece a mastologista Maira Caleffi, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, o inconveniente ganha prorrogação por tempo indefinido, até que a iniciativa de enxugar a silhueta ganhe contornos reais.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Câncer de mama
A defesa está em suas mãos
Quando o câncer é recorrente na família, está mais do que justificada a angústia de rastreá-lo com rigor e frequência, a fim de se resguardar de um perigo iminente. "Mutações em genes supressores de tumor, como o BRCA1 e o BRCA2, elevam em até 60% o risco de desenvolver o problema no decorrer da vida", alerta o ginecologista Afonso Nazário, da Universidade Federal de São Paulo. Mas paira a dúvida: entre as mulheres que nunca conviveram com o tumor em casa, quantas se dedicam com afinco a proteger suas mamas? Nosso recado de prevenção é especialmente dedicado a esse nicho feminino, que muitas vezes nem se dá conta da ameaça. "Em oito de cada dez casos — ou seja, a maioria absoluta —, o tumor é o que chamamos de esporádico, ou seja, não tem relação alguma com antecedentes familiares", alerta o oncologista Ronaldo Corrêa, do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro.
Já que o destino das glândulas depende, principalmente, dos hábitos de todo dia, cientistas mundo afora se esforçam para desvendar quais deles induzem e quais dificultam a eclosão da enfermidade. Começam a surgir revelações surpreendentes: a vitamina D, das castanhas e dos peixes, produzida pra valer quando tomamos sol, teria efeito protetor contra o câncer mamário. A descoberta é do epidemiologista francês Pierre Engel, do Instituto Gustave Roussy, que, durante uma década, analisou dados referentes a mais de 67 mil mulheres. "A forma ativa da vitamina, o calcitriol, regula o ciclo das células da mama, inibindo sua proliferação desordenada", explica Engel a SAÚDE!.
Não à toa, a probabilidade de manifestar o nódulo maligno foi 32% menor em quem aliava o consumo do nutriente a banhos de sol regulares. Fica a dica: sair ao ar livre com braços e pernas descobertos por 15 minutos diariamente. Mas essa é apenas uma sugestão de uma lista de atitudes preventivas. O combate à barriga volumosa merece destaque, por seu potencial de destrambelhar as glândulas mamárias. "A adesão ao pacote de exercícios, alimentação balanceada e controle de peso já reduz em 28% o risco de câncer de mama", garante Corrêa.
Se fosse necessário apontar um culpado pelos tumores de mama, certamente a dupla de hormônios femininos estrogênio e progesterona estaria no banco dos réus. "Essas substâncias agem nos receptores das células mamárias, induzindo sua proliferação", explica Nazário. Obviamente, quanto maior o estímulo, maior a oportunidade para que essas unidades comecem a se multiplicar indiscriminadamente. Esse raciocínio explica por que as mudanças no planejamento familiar ao longo dos anos colaboraram com o aumento paulatino na incidência do tumor. "Devido à conquista do mercado de trabalho, a mulher de hoje decidiu diminuir a prole e deixou para engravidar em idade mais avançada", reflete Nazário. Isso faz com que ela tenha mais ciclos menstruais durante a vida, ampliando a exposição hormonal. Pelo mesmo motivo, a menarca precoce e a menopausa tardia, após os 50 anos, entram no rol dos fatores de risco.
Mas, se é inviável controlar esses aspectos socioculturais e biológicos, o jeito é incentivar a reversão de costumes negativos e o investimento nos positivos. A intenção segue a mesma: reduzir o aporte de hormônios nas glândulas e manter o funcionamento dos genes em equilíbrio, garantindo que as células se repliquem em harmonia.
Já que o destino das glândulas depende, principalmente, dos hábitos de todo dia, cientistas mundo afora se esforçam para desvendar quais deles induzem e quais dificultam a eclosão da enfermidade. Começam a surgir revelações surpreendentes: a vitamina D, das castanhas e dos peixes, produzida pra valer quando tomamos sol, teria efeito protetor contra o câncer mamário. A descoberta é do epidemiologista francês Pierre Engel, do Instituto Gustave Roussy, que, durante uma década, analisou dados referentes a mais de 67 mil mulheres. "A forma ativa da vitamina, o calcitriol, regula o ciclo das células da mama, inibindo sua proliferação desordenada", explica Engel a SAÚDE!.
Não à toa, a probabilidade de manifestar o nódulo maligno foi 32% menor em quem aliava o consumo do nutriente a banhos de sol regulares. Fica a dica: sair ao ar livre com braços e pernas descobertos por 15 minutos diariamente. Mas essa é apenas uma sugestão de uma lista de atitudes preventivas. O combate à barriga volumosa merece destaque, por seu potencial de destrambelhar as glândulas mamárias. "A adesão ao pacote de exercícios, alimentação balanceada e controle de peso já reduz em 28% o risco de câncer de mama", garante Corrêa.
Se fosse necessário apontar um culpado pelos tumores de mama, certamente a dupla de hormônios femininos estrogênio e progesterona estaria no banco dos réus. "Essas substâncias agem nos receptores das células mamárias, induzindo sua proliferação", explica Nazário. Obviamente, quanto maior o estímulo, maior a oportunidade para que essas unidades comecem a se multiplicar indiscriminadamente. Esse raciocínio explica por que as mudanças no planejamento familiar ao longo dos anos colaboraram com o aumento paulatino na incidência do tumor. "Devido à conquista do mercado de trabalho, a mulher de hoje decidiu diminuir a prole e deixou para engravidar em idade mais avançada", reflete Nazário. Isso faz com que ela tenha mais ciclos menstruais durante a vida, ampliando a exposição hormonal. Pelo mesmo motivo, a menarca precoce e a menopausa tardia, após os 50 anos, entram no rol dos fatores de risco.
Mas, se é inviável controlar esses aspectos socioculturais e biológicos, o jeito é incentivar a reversão de costumes negativos e o investimento nos positivos. A intenção segue a mesma: reduzir o aporte de hormônios nas glândulas e manter o funcionamento dos genes em equilíbrio, garantindo que as células se repliquem em harmonia.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Se seu desejo é comer...
Vá de: 1 peito de frango temperado e assado num cartucho de papel-manteiga, coberto com caldo de legumes, alho-poró fatiado, cenoura ralada, cogumelos, tudo regado com um fio de azeite + ½ xícara de batata cozida com ervas + tomates assados servidos em cima de fatias de rúcula e palmito com 2 colheres (sopa) de molho à base de azeite, aceto balsâmico e ervas.
Massa
Vá de: 1 massa de panqueca ou tortilla já pronta (você encontra nos grandes supermercados) recheada com carne moída refogada/peito de frango desfiado/peito de peru + tomate + mussarela light + saladinha verde temperada com molho light.
Comidinha caseira
Vá de: 1 omelete feita com 3 claras e 1 gema + cubinhos de tomate + abobrinha + peito de peru + palmito + folhas de manjericão, acompanhada de 3 colheres (sopa) de arroz integral misturada com brócolis.
Algopráticoerápido
Vá de: 1 prato grande de sopa de legumes (cenoura, abobrinha, chuchu, e 1 mandioquinha) + 1 fatia de pão integral light com margarina light.
Umpratoespecial
Vá de: 1 filé de salmão ao forno + 1 xícara (chá) shimeji com shoyu refogados em 1 colher (sopa) de margarina light + 3 colheres (sopa) de arroz integral
Jante bem e perca peso!
Jante bem e perca peso!
Pois é, não está com nada aquela velha história de que ir para a cama com fome extermina quilos extras. Quando você ingere um prato balanceado no jantar, fornece ao organismo o combustível de que precisa para trabalhar como deve durante o sono nesse período, o metabolismo basal, essencial para as funções vitais, consome em média 500 calorias. Você não leu errado: até dormindo queimamos as benditas! Logo, deixar de nutrir o corpo é uma roubada. E, pior, inibe a produção do hormônio do crescimento, que também é responsável pela perda de peso, entre outras coisas, afirma a nutricionista Marcella Amar, da Clínica Essentiale, no Rio de Janeiro.
Tem mais: quando você não ingere o suficiente, seu corpo não repousa bem. E uma noite maldormida custa caro no dia seguinte. Como é paga essa conta? Comendo mais para ter maior aporte de calorias e, assim, suprir o mal-estar e a falta de energia. Na verdade, alimentar-se direito ao anoitecer favorece até mesmo a adesão à dieta, garante outra expert no assunto, Cynthia Antonaccio, diretora da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, em São Paulo. Isso porque a privação dispara a ansiedade. E aí, mais dia, menos dia -- adivinhe! -- voltam os ataques irrefreáveis à geladeira.
E -- atenção -- para acelerar o emagrecimento, o jantar não deve ser a última refeição do dia. Uma pesquisa publicada no Journal of The American College of Nutrition -- uma prestigiadíssima revista especializada em Nutrição --, revelou que as pessoas que, além do jantar, se deliciaram com uma pequena taça de cereal integral com leite desnatado na ceia perderam mais peso do que aquelas que não consumiram nada antes de dormir. O primeiro grupo também reduziu a incidência de beliscos noturnos. Coloque na cabeça o seguinte: o importante para quem quer perder peso é ingerir menos calorias do que o corpo precisa no geral. Se você não exagerou durante o dia, nada o impede de comer bem à noite tem muita gente que prefere jantar a almoçar, justamente porque é o momento em que estamos mais relaxados, com a família, e com tempo para curtir uma refeição saborosa. Portanto, é fundamental planejar o que vai botar no prato para distribuir melhor a sua cota calórica ao longo do dia, mesmo que isso signifique ingerir mais calorias no jantar.
Que fique claro: tudo isso não significa passe livre para cair de boca em todo tipo de guloseima. Nada disso. Dê prioridade a alimentos de absorção mais lenta, como vegetais, carboidratos com bons teores de fibras (as versões integrais) e proteínas. Doces, gorduras e produtos refinados à noite, sim, são um pecado, porque incitam a fabricação de insulina, o que favorece o acúmulo de gordura mesmo que você não tenha comido muito durante o dia.
E, para aplacar eventuais dúvidas sobre o que comer no jantar, Cynthia Antonaccio dá cinco idéias sob medida para suas preferências alimentares. Detalhe: todas as sugestões têm acompanhamento saudável e sem nenhum ingrediente engordativo. Confira.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Gergelim reduz a barriga
Pode acreditar: incluir a pasta de gergelim no café da manhã todo dia dá uma bela ajuda para quem quer ver o ponteiro da balança lá embaixo. "Basta uma colher de sobremesa da pasta feita com essa semente em uma fatia de pão integral", sugere a nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo. Na culinária árabe, essa pasta é conhecida como tahine, muito apreciada também como tempero de saladas.
Estudos e mais estudos mostram que o cálcio não apenas interfere no desenvolvimento dos adipócitos, células de gordura, mas também breca a absorção da gordura. Então, quando falta o mineral, sobram barriga e pneus. Sem contar que ele também atua no aproveitamento da insulina, o hormônio que regula o metabolismo e a fome. Se essa substância fica dando sopa no corpo, o aumento do tecido adiposo é líquido e certo.
A atuação do ômega-3 no emagrecimento é menos conhecida. Sabe-se, porém, que uma das funções desse ácido graxo é reduzir processos inflamatórios. O que isso tem a ver com diminuição de adipócitos? É simples: quando um microorganismo dá uma de penetra, o corpo acumula gordura como um mecanismo de defesa. Claro, ele precisa estocar energia para conseguir dar cabo do visitante indesejado. No entanto, se o organismo está bem abastecido de ômega-3, o risco de uma inflamação é bem pequeno. Conseqüentemente, não será necessário armazenar gordura.
Malhe diferente
Bom, se você nunca malhou, comece já, por favor. Não é novidade que a atividade física aumenta o gasto calórico e facilita o emagrecimento. Só que há um momento na vida em que mesmo o malhador de carteirinha nota que o ponteiro da balança se nega a sair do lugar. Esse é o sinal de que está na hora de fazer pequenas alterações na rotina de exercícios. Assim como acontece com a dieta, o corpo também se acostuma com a ginástica e passa a gastar menos calorias para executá-la. E aí, trocar de modalidade chacoalha e acelera o metabolismo. Ou, se preferir, peça ao professor da academia que altere a intensidade, a quantidade e o ritmo da malhação. O exercício físico regular e bem orientado, junto com a dieta, é ainda a maneira mais eficiente para se conquistar o peso ideal, afirma o professor Edmilson.
Capriche na musculação
Exercícios de força criam músculos. E músculos são tecido vivo, que queimam calorias diferentemente da gordura. Logo, isso faz o metabolismo trabalhar mais rápido, o que leva ao aumento do gasto calórico diário. Quem pratica musculação regularmente substitui gordura por massa magra, lembra Edmilson. Para aqueles que já estão acostumados a puxar ferro, aumentar a carga favorece um gasto energético maior. E lembre-se: o metabolismo masculino é mais acelerado do que o feminino, justamente porque os homens têm proporcionalmente mais massa muscular e menos gordura. Nesse caso, as mulheres precisam, mais do que ninguém, caprichar em atividades que facilitem o ganho de músculos.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Mude a composição da dieta
O cardápio que contempla vegetais, carboidratos (de preferência integrais), proteínas e gorduras (do bem!) continua importantíssimo. O que você tem a fazer é mudar a porcentagem dos ingredientes para dar uma arrancada na queima de calorias. Se você já vem postando bastante em verduras e legumes, experimente agora abusar um pouco mais das proteínas magras (como carnes brancas, leite e derivados desnatados). Elas demandam maior queima de calorias para serem metabolizadas. O organismo gasta, em média, 25% das calorias da proteína para digeri-la e assimilá-la, esclarece a nutricionista Samantha. O que é um feito e tanto. No caso da gordura, apenas 3% de suas calorias são consumidas nesse processo!
Cheque o que anda comendo
Poucos gostam, têm tempo ou paciência de fazer um diário alimentar. Mas, se o emagrecimento deu uma estacionada, vale a pena colocar na ponta do lápis o que você vem comendo nos últimos dias, tintim por tintim. E isso vale para os marmanjos também. Muitas vezes, a gente só se dá conta de que anda beliscando mais do que deveria depois que checa os deslizes alimentares anotados em detalhes.
A dieta emperrou? Aprenda a empurrá-la para frente e volte a emagrecer
Sim, é mais do que natural o ponteiro da balança ficar imóvel depois de um período de emagrecimento. E sim, isso pode acontecer mesmo quando seguimos firme com a boca fechada. Esse estágio é o que os especialistas chamam de platô. O que fazer? Em primeiro lugar, tenha calma. Se no desespero você cair na bobagem de adotar uma dessas dietas radicais tão alardeadas por aí, pode até perder peso, mas acredite: os quilos que se foram logo vão ser recuperados. Sem a menor sombra de dúvida. A menos que você adote algumas táticas, como estas sugeridas pela nutricionista Samantha Macedo, coordenadora do Atendimento de Nutrição das Academias Competition, e do professor de musculação Edmilson Kawanaka, também da mesma academia, em São Paulo.
Beba chá, muito chá
O verde e o branco são ricos em catequinas, substâncias antioxidantes que aceleram o gasto energético. E são várias as pesquisas científicas que endossam essa teoria. Uma delas, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, revista da Sociedade Americana de Nutrição, comprovou que a queima de gordura foi 4% maior entre o grupo que tomou de 6 a 8 xícaras da bebida por dia. Além de acelerar o metabolismo, os chás também facilitam a digestão. E mais: protegem o coração, pois diminuem o colesterol ruim (LDL) e fortalecem as artérias. Até a pele sai ganhando, uma vez que as células de defesa ficam de prontidão contra os raios ultravioleta B. Em outras palavras, cai o risco de câncer nesse que é o maior órgão do corpo humano. E, para completar o kit pró-saúde, os compostos dos chás têm atuação antigripal e anti-inflamatória.
Bote mais comida no prato
Mas sem exageros! Após alguns meses de dieta, o organismo tende a se acostumar com o aporte menor de calorias e passa a encarar o cardápio magrinho como alimentação normal. Resultado: o organismo economiza no metabolismo para se adaptar a esse novo patamar calórico e... você para de emagrecer. A solução, portanto, é comer mais -- um pouco mais, não custa repetir. Vale elevar o seu menu em 200 ou 300 calorias, no máximo. E por 15 dias apenas. Depois, volte à dieta anterior
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Cachorro não precisa de agasalho
Chega o frio. E aí, com a melhor das intenções ou, vamos ser francos, por puro exibicionismo, você resolve vestir o seu cão com roupas para dias de temperatura mínima, como se ele já não fosse munido por natureza de pelagem, curta ou longa, não importa. Antes de montar um guarda-roupa completo para o seu bicho passear nesta estação, alto lá. Bom senso, por favor, até por questões de saúde.
De acordo com Mario Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, muita gente peca pelo exagero quando resolve encapotar o pobre animal e faz de um passeio com o cachorro um desfile de modelitos fashion. Além de inútil, tanta roupa pode botar o cão em risco, alerta o veterinário. O cachecol, por exemplo, às vezes provoca acidentes quando ele, tentando se desvencilhar da peça, acaba se enforcando.
Cães de pelagem longa definitivamente não precisam de roupa nenhuma, por mais frio que esteja o clima. Os que estão acima do peso, mesmo que sejam de uma raça de pelagem curta, também não. A própria gordura corporal já os deixa aquecidos, justifica o veterinário José Manuel Mourino, da Clínica Pet Place, em São Paulo. Se você teimar em agasalhar seu pet peludo ou gordo, só vai contribuir para uma bela hipertermia, quando a temperatura do corpo sobe além da conta.
As raças de pelo curto até podem aderir à moda, desde que você note que, de fato, seu cachorro sente frio (veja os sinais abaixo). No caso, escolha uma única peça e muito importante também observe se ela não tolhe os movimentos. Aliás, o ideal é que o animal seja acostumado à novidade aos poucos. E, se perceber que não quer mesmo saber de sair vestido, o melhor é não insistir. Para alguns, o contato do tecido com o corpo pode provocar um coça-coça sem fim e até mesmo uma doença de pele, se houver predisposição. O que tem que prevalecer sempre é o conforto, conclui Mourino.
De acordo com Mario Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, muita gente peca pelo exagero quando resolve encapotar o pobre animal e faz de um passeio com o cachorro um desfile de modelitos fashion. Além de inútil, tanta roupa pode botar o cão em risco, alerta o veterinário. O cachecol, por exemplo, às vezes provoca acidentes quando ele, tentando se desvencilhar da peça, acaba se enforcando.
Cães de pelagem longa definitivamente não precisam de roupa nenhuma, por mais frio que esteja o clima. Os que estão acima do peso, mesmo que sejam de uma raça de pelagem curta, também não. A própria gordura corporal já os deixa aquecidos, justifica o veterinário José Manuel Mourino, da Clínica Pet Place, em São Paulo. Se você teimar em agasalhar seu pet peludo ou gordo, só vai contribuir para uma bela hipertermia, quando a temperatura do corpo sobe além da conta.
As raças de pelo curto até podem aderir à moda, desde que você note que, de fato, seu cachorro sente frio (veja os sinais abaixo). No caso, escolha uma única peça e muito importante também observe se ela não tolhe os movimentos. Aliás, o ideal é que o animal seja acostumado à novidade aos poucos. E, se perceber que não quer mesmo saber de sair vestido, o melhor é não insistir. Para alguns, o contato do tecido com o corpo pode provocar um coça-coça sem fim e até mesmo uma doença de pele, se houver predisposição. O que tem que prevalecer sempre é o conforto, conclui Mourino.
Livre seu gato da leucemia
Mais comum do que se imagina nos f elinos, a doença é causada por vír us e, em geral, não apresenta sintomas. No entanto, diarréias, inflamações e infecções recorrentes podem ser sinais de aler ta. Não diagnosticada a tempo, a leucemia viral vai debilitando perigosamente a saúde do bichano. Quando o dono se dá conta, o caso já e voluiu para uma anemia ou mesmo algum tipo de tumor. “Em 70% dos casos, o próprio sistema imunológico acaba com o problema. Caso contrário, é preciso entrar com medicamentos importados e, por isso mesmo, muito caros”, diz a veterinária Andreza Avila, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.
SAIBA PREVENIR
Seu gato tem contato freqüente com outros mfelinos? É melhor evitar, já que a contaminação se dá por meio da saliva. Existe uma vacina importada contra a leucemia. Só que há evidências de que cause tumores no local da aplicação. Então, peça a opinião do veterinário de sua confiança. Caso seu bicho ande em “más” companhias, o especialista pode ainda indicar um teste de sangue. Se der positivo, ele iniciará o tratamento a tempo de afastar complicações.
SAIBA PREVENIR
Seu gato tem contato freqüente com outros mfelinos? É melhor evitar, já que a contaminação se dá por meio da saliva. Existe uma vacina importada contra a leucemia. Só que há evidências de que cause tumores no local da aplicação. Então, peça a opinião do veterinário de sua confiança. Caso seu bicho ande em “más” companhias, o especialista pode ainda indicar um teste de sangue. Se der positivo, ele iniciará o tratamento a tempo de afastar complicações.
domingo, 21 de outubro de 2012
Quanto espaço seu cachorro precisa?
Ah, se o cachorrinho pudesse escolher onde morar... Um amplo gramado na certa seria o sonho de consumo de qualquer cão. Já ficar confinado entre quatro paredes... Mas essa questão de espaço é muito relativa. De nada adianta um quintal enorme se o animal vive com aquela cara de cão sem dono, com o focinho encostado no portão, quase implorando por uma voltinha na rua. E morar em apartamento não é necessariamente um triste destino. Ocachorro é como uma criança, não pode ficar sozinho, lembra o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Se você deixá-lo de lado, ele pode até adoecer. Não à toa, uma das principais razões de consultas ao especialista são os problemas de pele, muitas vezes desencadeados pela solidão. A yorkshire Pandora, de 3 anos, mora em um apartamento pequeno, mas vive saudável e superfeliz. Ela é a dona da casa, não pára um segundo, conta a vendedora Mulova Rufino, de São Paulo. Já a boxer Sasha, de 10 anos, nossa outra personagem, embora tenha um jardim enorme à sua disposição, é uma sedentária. Por isso, "vira e mexe sua coluna trava. Desde que a mãe dela morreu, passa a maior parte do tempo parada", comenta o jornalista Diogo Sponchiato, repórter de SAÚDE!, que mora em Santo André, na Grande São Paulo. E em sua casa não tem ninguém com disponibilidade para passear com a cachorra durante a semana. Claro, é o animal que tem de se adaptar à vida do dono, e não o contrário. Mas, para o bem do seu companheiro, procure descobrir um jeito de lhe dar mais atenção. É como diz a veterinária Regina Motta, da Clínica Homeopatas, em São Paulo: Quem decide ter um bicho precisa cuidar dele da melhor maneira possível. More você num casarão ou num minúsculo apê.
sábado, 20 de outubro de 2012
Chá é bom pra cachorro
Se o especialista indicar um chá, você só vai precisar de uma seringa. Já a cápsula pode ser misturada à ração. Vêm das plantas, também, as substâncias usadas em tinturas, óleos e pomadas (veja o quadro acima). "Geralmente o remédio tem boa aceitação", garante a veterinária Regina Motta, da clínica Homeo Patas, em São Paulo. As doses e a duração do tratamento variam de acordo com o tamanho do animal — e da encrenca.
Segundo o veterinário Marcos Fernandes, da Escola Paulista de Homeopatia, em São Paulo, o baixo custo dos fitoterápicos e a diminuição dos efeitos colaterais são as principais vantagens do tratamento. Os remédios costumam ser encontrados em farmácias especializadas ou de manipulação. "Por serem naturais, os princípios ativos são menos tóxicos e causam menor impacto no organismo", acredita a veterinária Regina.
Mas atenção! A prescrição do veterinário é indispensável. "Os fitoterápicos exigem os mesmos cuidados que as drogas alopáticas", alerta Valéria Oliva, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Araçatuba. "Se são utilizados da maneira errada, podem apresentar resultados indesejados", completa o professor veterinário Nilson Roberti Benites, da Universidade de São Paulo.
Homeopatia x fitoterapia
É fácil entender as diferenças entre as duas correntes
"A fitoterapia se vale apenas de plantas, enquanto a homeopatia utiliza também minerais e animais", esclarece o veterinário Marcos Fernandes, da Escola Paulista de Homeopatia, em São Paulo. E mais: o princípio ativo do remédio homeopático
é extremamente diluído.
Os mais receitados• Tintura de calêndula: Cicatrizante e anti-séptico de uso tópico
• Tintura de eufrásia: Usada como colírio contra conjuntivite
• Chá de camomila: Alivia cólicas
• Própolis: Para tratar problemas respiratórios ou irritações na pele
• Chá de boldo: Infusão contra problemas no fígado
• Passiflora e melissa: Contêm substâncias calmantes
• Chá de quebra-pedra: Previne a formação de pedras nos rins
• Arnica: Pomada de uso local, reduz inchaço e traumatismos
• Copaíba: Óleo cicatrizante e antibacteriano
• Menta: Infusão usada para inalação
Problemas de visão em cachorros
As doenças oculares podem ser congênitas, aparecerem com a velhice ou serem disparadas por um simples acidente. Porém levar o seu animal ao oftalmologista canino ajuda a manter tudo sob controle. Até os 2 anos, essa consulta deve acontecer ao menos uma vez. Assim você sabe se o filhote tem alguma predisposição a problemas como catarata e glaucoma e diminui os riscos de complicações futuras.
O oftalmo Luiz Felipe Moraes Barros, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, tranquiliza: "Quando diagnosticadas logo no começo, as alterações oculares têm bons prognósticos. A ceratite tem cura e o glaucoma e a catarata são tratados com ótimos resultados". Saiba mais sobre cada uma dessas encrencas que afetam a cachorrada.
LEVE A SÉRIO
• Alteração na coloração dos olhos
• Olhos vermelhos e irritados
• Secreção ou lacrimejamento
• Piscadelas frequentes ou o hábito de viver de pálpebras cerradas
CERATITE
O que é: caracterizada por uma inflamação na córnea, sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. Ao notar o comprometimento, leve o animal imediatamente ao oftalmologista.
Tratamento: antibióticos orais ou em forma de colírio, que devem ser administrados, no mínimo, quatro vezes ao dia até a cicatrização. Lembre- se de que o cão não pode coçar o local. Segure as patas dele a caminho do atendimento. "As bactérias das unhas agravam a lesão. Sem contar que, coçando, ele pode perfurar os olhos", alerta Angélica Safatle, oftalmologista, do Hospital Veterinário, da Universidade de São Paulo.
Raças com maior risco: aquelas com os olhos grandes, como o lhasa, o shi-tsu e o buldogue. Como a região ocular é maior, a lágrima evapora rápido, diminuindo a proteção natural.
GLAUCOMA
O que é: nessa doença, que ainda não tem cura, a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células do nervo óptico, levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos dependendo do cachorro.
Tratamento: se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um diurético que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida.
Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética.
CATARATA
O que é: outra doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco e não deixa que a luz chegue à retina. Por isso, o animal não enxerga.
Tratamento: "A cirurgia é o melhor meio de correção, pois retira o cristalino opaco", diz Barros.
Raças com maior risco: poodle, cocker, schnauzer, yorkshire e lhasa.
INVESTIGAÇÃO A TODA PROVA
O ideal é que, de tempos em tempos, um oftalmologista veterinário examine a estrutura ocular, a produção lacrimal, a medida da pressão intraocular e o fundo dos olhos, onde fica a retina. O primeiro exame deve ser realizado antes dos 2 anos porque assim o dono fica sabendo se o animal tem algum problema que poderá ser passado aos seus filhotes caso ele procrie. A partir dos 10 anos, a frequência dos exames deve ser anual mesmo que não haja sintomas de encrenca.
O oftalmo Luiz Felipe Moraes Barros, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, tranquiliza: "Quando diagnosticadas logo no começo, as alterações oculares têm bons prognósticos. A ceratite tem cura e o glaucoma e a catarata são tratados com ótimos resultados". Saiba mais sobre cada uma dessas encrencas que afetam a cachorrada.
LEVE A SÉRIO
• Alteração na coloração dos olhos
• Olhos vermelhos e irritados
• Secreção ou lacrimejamento
• Piscadelas frequentes ou o hábito de viver de pálpebras cerradas
CERATITE
O que é: caracterizada por uma inflamação na córnea, sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. Ao notar o comprometimento, leve o animal imediatamente ao oftalmologista.
Tratamento: antibióticos orais ou em forma de colírio, que devem ser administrados, no mínimo, quatro vezes ao dia até a cicatrização. Lembre- se de que o cão não pode coçar o local. Segure as patas dele a caminho do atendimento. "As bactérias das unhas agravam a lesão. Sem contar que, coçando, ele pode perfurar os olhos", alerta Angélica Safatle, oftalmologista, do Hospital Veterinário, da Universidade de São Paulo.
Raças com maior risco: aquelas com os olhos grandes, como o lhasa, o shi-tsu e o buldogue. Como a região ocular é maior, a lágrima evapora rápido, diminuindo a proteção natural.
GLAUCOMA
O que é: nessa doença, que ainda não tem cura, a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células do nervo óptico, levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos dependendo do cachorro.
Tratamento: se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um diurético que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida.
Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética.
CATARATA
O que é: outra doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco e não deixa que a luz chegue à retina. Por isso, o animal não enxerga.
Tratamento: "A cirurgia é o melhor meio de correção, pois retira o cristalino opaco", diz Barros.
Raças com maior risco: poodle, cocker, schnauzer, yorkshire e lhasa.
INVESTIGAÇÃO A TODA PROVA
O ideal é que, de tempos em tempos, um oftalmologista veterinário examine a estrutura ocular, a produção lacrimal, a medida da pressão intraocular e o fundo dos olhos, onde fica a retina. O primeiro exame deve ser realizado antes dos 2 anos porque assim o dono fica sabendo se o animal tem algum problema que poderá ser passado aos seus filhotes caso ele procrie. A partir dos 10 anos, a frequência dos exames deve ser anual mesmo que não haja sintomas de encrenca.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Cachorro também tem problema de pele
Para coçar, basta começar. Muitos cães sabem muito bem o significado dessa expressão. Não à toa. Os problemas dermatológicos são um dos principais motivos que levam a cachorrada ao consultório do veterinário. E a sarna é disparado a campeã da coceira sem fim. Ela se manifesta de duas maneiras, cada uma delas com um nome mais esquisito do que o outro: escabiose e demodécica. Na verdade, a única diferença entre elas é o fato de a demodécica ser transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida, aproveitando a baixa imunidade do animal recém-nascido para dar as caras.
De resto, todo esse coça-coça tem uma gênese comum: as fêmeas dos ácaros causadores da sarna. Invisíveis a olho nu, essas malfeitoras microscópicas se acasalam e, em seguida, abrem túneis na pele do bicho para depositar seus ovos. Durante a escavação, elas liberam uma substância chamada escabina, que desencadeia o prurido. "No tratamento da sarna, são usados xampus e sabonetes específicos contra esse tipo de parasita", diz a veterinária Valéria Régia Franco Souza, da Universidade Federal de Mato Grosso.
Nessa coceira toda, as diminutas pulgas também têm culpa no cartório. Quando picam o animal, sua saliva provoca uma reação que, por sua vez, deflagra um quadro caracterizado por comichão, vermelhidão e feridas. É a chamada dermatose alérgica, ou atopia. Novamente xampu e sabonetes, bem indicados, dão cabo da situação.
Além das pulgas, substâncias presentes em alguns produtos de limpeza doméstica podem despertar uma irritação na pele do seu pet. Aí, o conselho é evitar exageros na hora de usá-los e enxaguar o ambiente com bastante água. E finalmente, assim como os seres humanos, existem cachorros que ficam empipocados ao devorar determinados alimentos — rações, para sermos mais específicos. "Corantes artificiais e fontes de proteína, como carne vermelha e frango, geralmente estão por trás desses problemas de pele", revela a veterinária Ana Cláudia Balda, professora das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Por sorte, hoje é possível realizar exames que identificam a substância responsável pela amolação. Resultado em mãos, basta ficar atento para que o cão não tenha contato com a razão do tormento.
As infecções causadas por bactérias são um caso à parte. Secundárias na maioria das vezes, elas acometem os animais com a epiderme já fragilizada. Assim, ao se coçar, o cachorro se machuca. Abrese, então, uma brecha para que certos germes que vivem ali em equilíbrio se multipliquem além da conta. É o caso dos estafilococos. "Eles chegam aos folículos pilosos e causam lesões que coçam, contribuindo para falhas na pelagem", diz Ana Claudia. Para debelar a bagunça microbiana, são receitados antibióticos para a coceira não pintar mais no pedaço, ou melhor, na pele do animal.
De resto, todo esse coça-coça tem uma gênese comum: as fêmeas dos ácaros causadores da sarna. Invisíveis a olho nu, essas malfeitoras microscópicas se acasalam e, em seguida, abrem túneis na pele do bicho para depositar seus ovos. Durante a escavação, elas liberam uma substância chamada escabina, que desencadeia o prurido. "No tratamento da sarna, são usados xampus e sabonetes específicos contra esse tipo de parasita", diz a veterinária Valéria Régia Franco Souza, da Universidade Federal de Mato Grosso.
Nessa coceira toda, as diminutas pulgas também têm culpa no cartório. Quando picam o animal, sua saliva provoca uma reação que, por sua vez, deflagra um quadro caracterizado por comichão, vermelhidão e feridas. É a chamada dermatose alérgica, ou atopia. Novamente xampu e sabonetes, bem indicados, dão cabo da situação.
Além das pulgas, substâncias presentes em alguns produtos de limpeza doméstica podem despertar uma irritação na pele do seu pet. Aí, o conselho é evitar exageros na hora de usá-los e enxaguar o ambiente com bastante água. E finalmente, assim como os seres humanos, existem cachorros que ficam empipocados ao devorar determinados alimentos — rações, para sermos mais específicos. "Corantes artificiais e fontes de proteína, como carne vermelha e frango, geralmente estão por trás desses problemas de pele", revela a veterinária Ana Cláudia Balda, professora das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Por sorte, hoje é possível realizar exames que identificam a substância responsável pela amolação. Resultado em mãos, basta ficar atento para que o cão não tenha contato com a razão do tormento.
As infecções causadas por bactérias são um caso à parte. Secundárias na maioria das vezes, elas acometem os animais com a epiderme já fragilizada. Assim, ao se coçar, o cachorro se machuca. Abrese, então, uma brecha para que certos germes que vivem ali em equilíbrio se multipliquem além da conta. É o caso dos estafilococos. "Eles chegam aos folículos pilosos e causam lesões que coçam, contribuindo para falhas na pelagem", diz Ana Claudia. Para debelar a bagunça microbiana, são receitados antibióticos para a coceira não pintar mais no pedaço, ou melhor, na pele do animal.
O que fazer hoje para que seu pet seja saudável até a velhice
Para garantir sempre uma rotina agradável ao seu pet, é fundamental oferecer a ele uma dieta nutritiva e também exercitá-lo diariamente. Portanto, comprar uma boa ração não basta. A nossa correria cotidiana afeta - e muito - o dia a dia dos nossos amigos de pelos e patas. A agenda do dono cheia de compromissos implica em menos tempo para passeios e brincadeiras. E a situação se agrava com a falta de espaço nos apartamentos, opção de moradia cada vez mais difundida nos grandes centros brasileiros, para as estripulias. Pense em áreas para os bichos, dentro e fora de casa, planeje rotas na rua e objetos para estimulá-los. Ah, mais um motivo para dedicar tempo a eles: estudos mostram que pessoas que andam diariamente com seus cachorros, por exemplo, controlam melhor o consumo e o gasto calóricos.
A saúde do animal na velhice também é consequência direta de como lidamos com o calendário de vacinação e os tratamentos veterinários ao longo dos anos. São compromissos que previnem doenças graves no bicho e até na família, já que alguns problemas são transmissíveis para o homem. Outro hábito a ser lembrado é a escovação dentária dos pets. Embora muitos achem que ela seja exclusiva aos seres humanos, cães e gatos precisam ter suas presas limpas diariamente para evitar o acúmulo de bactérias e tártaro, que podem facilitar doenças nos rins e no coração. E o que dizer de vermes e pulgas? Esses parasitas causam transtornos inclusive em uma faixa etária avançada. A vermifugação a cada 6 meses e o uso mensal de antipulgas são medidas-chave para ter um companheiro forte por muito tempo. Esses e muitos outros cuidados importantes serão discutidos neste espaço.
Com atitudes simples e rotineiras, é possível investir na saúde e na qualidade de vida futura de todos os membros da família. E quando falamos em planejamento familiar nunca podemos nos esquecer de incluir nossos melhores amigos. Para você, que quer cuidar bem do seu bicho ou está pensando em ter um, fica aqui o convite para acompanhar esta coluna quinzenal. Aproveite para comentar os textos e enviar dúvidas.
A saúde do animal na velhice também é consequência direta de como lidamos com o calendário de vacinação e os tratamentos veterinários ao longo dos anos. São compromissos que previnem doenças graves no bicho e até na família, já que alguns problemas são transmissíveis para o homem. Outro hábito a ser lembrado é a escovação dentária dos pets. Embora muitos achem que ela seja exclusiva aos seres humanos, cães e gatos precisam ter suas presas limpas diariamente para evitar o acúmulo de bactérias e tártaro, que podem facilitar doenças nos rins e no coração. E o que dizer de vermes e pulgas? Esses parasitas causam transtornos inclusive em uma faixa etária avançada. A vermifugação a cada 6 meses e o uso mensal de antipulgas são medidas-chave para ter um companheiro forte por muito tempo. Esses e muitos outros cuidados importantes serão discutidos neste espaço.
Com atitudes simples e rotineiras, é possível investir na saúde e na qualidade de vida futura de todos os membros da família. E quando falamos em planejamento familiar nunca podemos nos esquecer de incluir nossos melhores amigos. Para você, que quer cuidar bem do seu bicho ou está pensando em ter um, fica aqui o convite para acompanhar esta coluna quinzenal. Aproveite para comentar os textos e enviar dúvidas.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Cães também devem escovar os dentes?
Grande parte das pessoas acredita que escovar os dentes de nossos fiéis amigos seja um cuidado desnecessário ou um excesso de zelo. Entretanto, não se trata de frescura. A boca é a porta de entrada para diversas doenças e um simples tártaro - aquela placa amarelada que se acumula nos dentes de alguns cães -, pode ser fonte de milhões de bactérias que, em contato com a circulação sanguínea, são capazes de caminhar e se alojar em órgãos. Se chegarem ao coração, por exemplo, podem causar uma inflamação grave conhecida como endocardite. Já nos rins, podem estimular a insuficiência renal.
Mas como realizar a escovação sem que meu cachorro fique incomodado? Acredite, o animal pode achar prazeroso limpar os dentes quando o processo é feito de forma adequada. O primeiro passo é escolher uma pasta sem flúor e própria para cães. As versões com essa substância prejudicam os bichinhos quando engolidas. Para facilitar a tarefa, existem opções sabor carne e frango, além de escovas apropriadas: algumas com cabo e outras do tipo dedal, na qual o próprio dono pode massagear a gengiva de seu pet.
Hoje, o mercado oferece a ração seca, que diminui o acúmulo de tártaro por promover o atrito entre os dentes durante a mastigação. Além dela, uma solução que pode ser adicionada à água dos cães auxilia a limpeza bucal e a diminuição do mau hálito. Apesar da praticidade, fica o alerta: a escovação não pode ser substituída.
A limpeza dentária deve ser feita uma vez ao dia. Uma sugestão é associar o momento da escovação à hora do passeio. Quem nunca notou um cão com a cauda abanando quando vê sua coleira? Pois bem, aproveite a empolgação de seu amigo e faça o processo antes de levá-lo para caminhar. Esse condicionamento o deixará feliz mesmo quando a pasta de dente estiver por perto.
Dicas como essas deixarão o seu bichinho sempre saudável, estimulando o seu bem-estar e o sorriso de quem o ama. Nunca é tarde para adotar um novo hábito, não é mesmo? Comece hoje!
Mas como realizar a escovação sem que meu cachorro fique incomodado? Acredite, o animal pode achar prazeroso limpar os dentes quando o processo é feito de forma adequada. O primeiro passo é escolher uma pasta sem flúor e própria para cães. As versões com essa substância prejudicam os bichinhos quando engolidas. Para facilitar a tarefa, existem opções sabor carne e frango, além de escovas apropriadas: algumas com cabo e outras do tipo dedal, na qual o próprio dono pode massagear a gengiva de seu pet.
Hoje, o mercado oferece a ração seca, que diminui o acúmulo de tártaro por promover o atrito entre os dentes durante a mastigação. Além dela, uma solução que pode ser adicionada à água dos cães auxilia a limpeza bucal e a diminuição do mau hálito. Apesar da praticidade, fica o alerta: a escovação não pode ser substituída.
A limpeza dentária deve ser feita uma vez ao dia. Uma sugestão é associar o momento da escovação à hora do passeio. Quem nunca notou um cão com a cauda abanando quando vê sua coleira? Pois bem, aproveite a empolgação de seu amigo e faça o processo antes de levá-lo para caminhar. Esse condicionamento o deixará feliz mesmo quando a pasta de dente estiver por perto.
Dicas como essas deixarão o seu bichinho sempre saudável, estimulando o seu bem-estar e o sorriso de quem o ama. Nunca é tarde para adotar um novo hábito, não é mesmo? Comece hoje!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Efeito a distância
Doença cardiovascular: antes de sofrer um infarto, muitos homens se desapontam com falhas de ereção. Pois é, pressão elevada e excesso de colesterol no sangue não só entopem as vias principais do coração como também comprometem as pequenas artérias que irrigam o pênis. Entre as mulheres, trabalhos recentes acusam que gordura demais na circulação prejudica a lubrificação vaginal.
Diabete: o distúrbio marcado pela sobrecarga de açúcar nos vasos afeta a performance de ambos os sexos por causa de seus danos circulatórios. “Homens com o problema tendem a apresentar deficiência de testosterona, o que afeta a libido e a ereção”, diz Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Disfunções hormonais: a menopausa marca o fim da produção de estrogênio no corpo feminino. E a carência do hormônio favorece o ressecamento vaginal — aí há dor e menos tesão. Também ocorre uma queda da testosterona, debilitando a libido. Os homens não enfrentam menopausa, mas o déficit acentuado de hormônio masculino também mina o desejo. Problemas de tireoide também repercutem no interesse sexual.
Depressão: é um dos principais gatilhos da falta de apetite para o sexo e acomete duas mulheres para cada homem. Vem à tona quando há uma baixa nos níveis de serotonina, neurotransmissor que sinaliza a sensação de bem-estar. “Isso inibe a iniciativa sexual”, diz Carmita Abdo. “E muitos antidepressivos diminuem ainda mais a libido”, completa Alexandre Saadeh.
Diabete: o distúrbio marcado pela sobrecarga de açúcar nos vasos afeta a performance de ambos os sexos por causa de seus danos circulatórios. “Homens com o problema tendem a apresentar deficiência de testosterona, o que afeta a libido e a ereção”, diz Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Disfunções hormonais: a menopausa marca o fim da produção de estrogênio no corpo feminino. E a carência do hormônio favorece o ressecamento vaginal — aí há dor e menos tesão. Também ocorre uma queda da testosterona, debilitando a libido. Os homens não enfrentam menopausa, mas o déficit acentuado de hormônio masculino também mina o desejo. Problemas de tireoide também repercutem no interesse sexual.
Depressão: é um dos principais gatilhos da falta de apetite para o sexo e acomete duas mulheres para cada homem. Vem à tona quando há uma baixa nos níveis de serotonina, neurotransmissor que sinaliza a sensação de bem-estar. “Isso inibe a iniciativa sexual”, diz Carmita Abdo. “E muitos antidepressivos diminuem ainda mais a libido”, completa Alexandre Saadeh.
Por que o sexo faz bem
1. Melhora da autoestima: o sexo faz o indivíduo se sentir desejado pelo outro. E isso aumenta a autoconfiança não só na cama.
2. Proteção cardiovascular: é, entre todos os esportes, o mais prazeroso. Atua sobre a circulação, aprimorando o fluxo sanguíneo.
3. Perda de peso: quanto mais gritos, sussurros, novas posições... mais calorias torradas no calor da noite.
4. Menos estresse: no orgasmo você libera tudo, inclusive neurotransmissores que aplacam a tensão do cotidiano.
5. Controle da dor: durante o orgasmo são liberadas as endorfinas, verdadeiros analgésicos naturais. Gemido? Só de prazer.
6. Músculos fortes: se feito sem medo de ser feliz, o sexo trabalha o abdômen, as coxas e, no caso das mulheres, a musculatura da vagina, o que intensifica o orgasmo.
7. Sem insônia: quem não sabe desta? Depois do prazer, a gente relaxa e consegue dormir melhor, alcançando as fases mais profundas do sono.
2. Proteção cardiovascular: é, entre todos os esportes, o mais prazeroso. Atua sobre a circulação, aprimorando o fluxo sanguíneo.
3. Perda de peso: quanto mais gritos, sussurros, novas posições... mais calorias torradas no calor da noite.
4. Menos estresse: no orgasmo você libera tudo, inclusive neurotransmissores que aplacam a tensão do cotidiano.
5. Controle da dor: durante o orgasmo são liberadas as endorfinas, verdadeiros analgésicos naturais. Gemido? Só de prazer.
6. Músculos fortes: se feito sem medo de ser feliz, o sexo trabalha o abdômen, as coxas e, no caso das mulheres, a musculatura da vagina, o que intensifica o orgasmo.
7. Sem insônia: quem não sabe desta? Depois do prazer, a gente relaxa e consegue dormir melhor, alcançando as fases mais profundas do sono.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
7 Alimentos inusitados para abaixar a pressão
A dieta contra hipertensão
O programa alimentar conhecido como Dash — sigla em inglês para Dieta para Combater a Hipertensão — se consagrou há uma década por provar que a alimentação é mais do que uma coadjuvante no controle da doença. Elaborado por instituições de peso dos Estados Unidos, esse plano doma a pressão arterial. "O impacto é similar ao de um bom remédio", analisa o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração de São Paulo e autor do livro A Dieta do Coração, publicado por SAÚDE. Conheça os alimentos preconizados pela Dash e em quais medidas eles devem aparecer no cardápio.
Programa dash
Grãos e cereais:
6 a 8 porções diárias
Vegetais:
4 a 5 porções diárias
Frutas:
4 a 5 porções diárias
Leites e derivados:
2 a 3 porções diárias
Fontes de proteína magras:
1 a 2 porções diárias
Nozes e sementes:
até 5 porções por semana
Os inimigos da pressão
Enquanto alguns alimentos ajudam a afastar ou minimizar a hipertensão, outros funcionam como verdadeiros gatilhos para deflagrar e piorar a doença. É o caso do trio abaixo, considerado uma bomba para a saúde das artérias.
Sal: os brasileiros usam mais do que o dobro dos 5 gramas diários recomendados. Em exagero, o sódio faz o corpo reter água e a pressão decolar.
Álcool: em doses modestas — modestas mesmo —, ele até faz bem. Mas, quando os goles passam do limite, conspiram a favor do estreitamento dos vasos.
Açúcar: esse é outro ingrediente abusado por nossos conterrâneos. Açúcar demais favorece a obesidade, condição já ligada à compressão das artérias.
Grãos e cereais:
6 a 8 porções diárias
Vegetais:
4 a 5 porções diárias
Frutas:
4 a 5 porções diárias
Leites e derivados:
2 a 3 porções diárias
Fontes de proteína magras:
1 a 2 porções diárias
Nozes e sementes:
até 5 porções por semana
Os inimigos da pressão
Enquanto alguns alimentos ajudam a afastar ou minimizar a hipertensão, outros funcionam como verdadeiros gatilhos para deflagrar e piorar a doença. É o caso do trio abaixo, considerado uma bomba para a saúde das artérias.
Sal: os brasileiros usam mais do que o dobro dos 5 gramas diários recomendados. Em exagero, o sódio faz o corpo reter água e a pressão decolar.
Álcool: em doses modestas — modestas mesmo —, ele até faz bem. Mas, quando os goles passam do limite, conspiram a favor do estreitamento dos vasos.
Açúcar: esse é outro ingrediente abusado por nossos conterrâneos. Açúcar demais favorece a obesidade, condição já ligada à compressão das artérias.
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