A raiva afeta não só o nosso humor; além das alterações no comportamento, o nosso corpo é diretamente atingido pela tensão dos momentos de fúria. Super valorizada como um sentimento ruim, ela é também a expressão de que algo não está bem. Vista dessa maneira, pode ser tomada como um estímulo para buscarmos transformações e mudanças positivas em nossa vida.
Negar ou prolongar esse sentimento pode ser muito mais prejudicial do que o motivo que nos levou a senti-la. Distúrbios físicos e psicológicos, como a ansiedade, a insônia e a tristeza profunda podem ser estimulados quando não liberamos o nosso corpo e a nossa mente das coisas que nos incomodam.
Para tentar driblar esses problemas, os psicólogos sugerem tentar o diálogo sincero, exercitando ações mais conscientes e ponderadas em substituição a atitudes impulsivas. Respiração profunda, técnicas de relaxamento e atividades físicas também ajudam a promover o nosso crescimento emocional e preparam melhor nosso corpo e mente para gerenciar essas emoções.
Natural como qualquer outro sentimento, a raiva não é um sentimento que precisa ser combatido com sofrimento. Ao contrário, podemos usá-la como degrau para o crescimento pessoal e amadurecimento dos nossos relacionamentos.