A base da receita é a farinha de trigo. O molho de tomate também é indispensável. Quanto aos ingredientes da cobertura... Eles variam bastante - desde vegetais cheios de vitamina, como a escarola e a rúcula, até a famosa linguiça calabresa, que, apesar de ter muitos fãs, não pode ser considerada o item mais saudável das pizzarias por ser carregada de gordura e sódio, capaz de disparar a pressão arterial. Não vamos, é claro, estragar um dos programas prediletos dos brasileiros e dizer que comer pizza não faz bem - nada disso! Até porque ninguém devora uma redonda coberta de linguiça todo dia.
No fundo, a massa da pizza lembra os pães feitos pelos antigos egípcios há mais de 6 mil anos, quando descobriram o processo de fermentação e fizeram os primeiros fornos. Mas foram os gregos e, claro, como não poderia deixar de ser, os romanos, ainda na Antiguidade, que criaram algumas receitas precursoras das que encontramos hoje nas pizzarias.
Eles picavam cebola e alho, temperavam tudo com azeite e um pouco de vinagre e colocavam essa mistura sobre um pão, chato e redondo, já assado, que muitas vezes voltava para o forno para ser aquecido novamente. Um dos que anotaram essa receita, deixando-a de herança para a humanidade, foi o poeta romano Virgílio (70 - 19 a.C.). Só com os italianos de Nápoles, porém, muito tempo depois, por volta do ano 1000, é que as pessoas resolveram arriscar novos sabores, incluindo as verduras e o famoso queijo. Salve, Nápoles!
Fonte: saude.abril.com.br